Bronca na famíla/ com áudio

Se a família farinha fosse -e o negócio:

uma casa de produtos lá do norte-

enricava, com certeza, eu e o sócio

dispensando até mesmo a minha sorte...

A beleza da sogrinha eu venderia

por um preço que beirasse a bagatela;

devolvê-la, só com muita prataria,

e com a boca costurada em sua goela...

A cunhada solteirona eu rifaria

por um preço mixuruca de banana,

nem o frete pro Amazonas, cobraria...

O cunhado preguiçoso e putanheiro

eu chamava numa bronca, numas cana,

exigindo, com ameaças, meu dinheiro...

Aimberê Engel Macedo
Enviado por Aimberê Engel Macedo em 25/01/2009
Código do texto: T1404425
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