“Sempre reclamando”
“Sempre reclamando”
José Carlos Aparecido Magri
Lá vai dona Fulana de Tal
para mais um dia de jornada
sempre dizendo estar tudo mal
está sempre amargurada.
Logo de manhazinha
o sol já estava quente
a dona Fulana de Tal
reclamava do calor sufocante.
Andou mais um pouco
o vento soprou bem forte
resmungou,olha o sufoco
prefiro que viesse a morte.
Mais na frente o tempo mudou
e caiu um temporal
a danada de novo resmungou
-Etâ chuva infernal!
Com a chuva que caiu
esfriou a temperatura
Dona Fulana de Tal reagiu
disse que estava com tontura.
Ninguém consegue agradar
esta mulher revoltada
se você amor lhe der
mesmo assim diz mal amada.