Crônica: Objetivo e Subjetivo

Crônica: Objetivo e Subjetivo

Autor: Odenir Ferro

O título desta crônica me agradou! Eu gosto muito tanto de uma quanto de outra palavra e também o sentido tanto filosófico, como concreto assim como abstrativo do que elas me traduzem na dinâmica da minha vida tanto pessoal quanto a vida no seu pleno segmento geral.

É por isso que hoje, pensei em escrever algo falando do que sinto em relação à elas. Do quanto eu me harmonizo com as situações expostas por ambas e no muito que eu busco harmonizar a minha vida com ambas as situações impostas no que a mim se apresentam como sendo o resultado de uma ou de outra ou do conjunto das duas. Dentro de um determinado momento da minha cadência natural de vida que perfaz o meu dia a dia dentro do cotidiano, que na sequência dos dias, a mim se apresentam no que denominamos de viver os dias de vida.

Na minha vivência emocional, dentro da minha óptica pessoal de como eu vejo o mundo exterior à minha volta, creio que administro e convivo mais com o subjetivo.

O meu subjetivo é a massa abstrata modeladora das minhas emoções que se acentuam as "performances" por onde se insinuam, se desenham e nascem as forças geradoras das formas dos meus poemas.

Principalmente quando eles não são concretos, quando se figuram muito na linha do etéreo, do fantasioso, do abstrativo.

Os meus poemas mais abstrativos são os meus poemas que são mais subjetivos. Tenho muitos poemas subjetivos que estão guardados, inéditos. Tão inéditos que a maioria deles somente eu mesmo é quem os li. Mais ninguém.

Digo isso pois muitos poemas meus inéditos, algumas amigas ou um ou outro amigo ou algum familiar, por alguma ocasião da minha vida, já os leram.

Outros, já não. Os poemas abstratos são muito complexos. Não para quem os cria; mas sim, para quem os lêem. No meu blogger, creio eu, que não tenho nenhum poemas abstrato.

Tenho o Cognição ( A Família Humana ) que considero muito metafísico, e um pouco abstrativo e um pouco concreto. Tornando-se assim uma mistura de tudo pois ele é muito carregado se sub-textos e mensagens.

Creio que um poema que fala de Humanidade, deva ter uma mistura de estilos literários poéticos. Essa façanha, quase que inconsciente, eu consegui, ao escrever o poema Cognição ( A Família Humana ).

Pausa para uma Homenagem:

Ao abrir um dos meus e-mails que recebi do meu Amigo Escritor e Poeta Valdeck de Jesus, lá da Bahia, foi com grata satisfação ler o que ele me dizia:

-"Estou rindo à toa. Meu conto Eu e o Word foi classificado em Ilhéus - Ba.!"

( http://www.recantodasletras.com.br )

- E eu também fiquei feliz. Entendi perfeitamente a felicidade dele. É fruto do reconhecimento literário de um escritor. Nós cremos, quanto escritores que somos, nem tanto buscamos uma consagração embora ela seja importantíssima. Mas somente o reconhecimento já é fonte de felicidade e satisfação pessoal.

E tanto uma consagração quanto o reconhecimento geral é o ápice do árduo fruto que produzimos com esmero, busca da perfeição, talento, esforço, muito sofrimento, solidão, união, amor, amor, amor, muito amor a tudo! Parabéns Valdeck!

Ser escritor, ser poeta, é essa a nossa sina. É essa a nossa luta, a nossa sorte, a nossa fama, a nossa glória.

E para que tudo isso aconteça é preciso ter talento, perseverança, luta, luta, luta, afinco, afinco, afinco, persistência que creio seja o mesmo que perseverança, e muito, muito amor. Amor a Deus, amor à Humanidade e acima de tudo muito Amor-próprio! ( escrevi esta crônica em 28 de Fevereiro de 2008 )

Mas, voltando ao assunto subjetivo e objetivo, penso que os dois se entrelaçam em alguns momentos, dentro das linhas cognitivas do pensamento entrelaçado no espaço tempo de uma história, de várias histórias que compõem os segmentos das linha da vida.

O subjetivo beira as areias da orla da praia do mar...

Caudaloso mar que banha as areias com as espumejantes águas nascidas entre a união do Amor Divinal com toda a essência do que no puro estado de beleza, transcende-se ao transmutar-se em sublime!

O objetivo é o prático, o acessível. É uma conquista. É o resultado final, antes idealizado dentro do nosso mundo onírico e subjetivo, e que a partir do somatório de vários fatores existentes na árdua luta do nosso trabalho, acabamos por transmutar o que é subjetivo em objetivo.

Pois para concretizarmos os nossos objetivos, antes de tudo devemos tomar como princípio atitudes diretas, práticas, racionais, planejadas. Ou seja: atitudes objetivas.

Depois compactuarmos os nossos objetivos com a possibilidade de realizarmos os nossos sonhos que traçamos como meta de vida a ser atingidos.

Então nossos objetivos se entrelaçam com os nossos mais profundos anseios subjetivos. Para depois irem se aprofundando e logo em seguida submergirem do lago das nossas experiências e vivências que estão guardadas dentro do nosso ego interior.

E depois de submergidos nas luzes da nossa realidade, transforma ou impulsiona a dinâmica da nossa vida existencial através de uma realidade objetiva.

Tudo isso acontece quando ao realizarmos alguns dos nossos sonhos a adrenalina da empolgação ilumina o nosso interior e da um brilho especial de luz aos nossos olhos.

E uma vibração de prazer ao nosso corpo, mente, espírito e coração!

Completando nossas emoções com a plena realização de alcançarmos à realidade da atuação do que antes, no mundo subjetivo, sonháramos e que depois, com a força da dinâmica do empenho emocional, físico, moral, intelectual e espiritual, realizamos nossos objetivos com muito afinco.

Objetivo e subjetivo são caminhos feitos por todos os escritores, sonhadores, amantes, poetas, romancistas, enfim, artistas, ativistas.

Assim como todos os seres humanos que tem outras formas de talentos e que se expõem ao mundo criando predisposições para expressar a harmonia, o equilíbrio em todas as facetas das nuances existentes e vibrantes nas belezas da vida.

Odenir Ferro
Enviado por Odenir Ferro em 25/04/2008
Código do texto: T961507
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