O SERESTEIRO
Homenagem ao Grupo
Amigos da Seresta, de
Araçatuba
Com o olhar complacente
Em miríades de estrelas,
O seresteiro se entranha
Na poesia plena presente
Do plenilúnio que abriga
As suas canções dolentes.
Predestinado por mãos divinas,
Encanta multidões...
Energiza-se a luz do prado
Nas serestas que arrebatam
Corações esmaecidos
De saudades incrustadas.
Sob o prisma do luar afável,
O seu coração nostálgico
Busca revelar o belo...
E os acordes acontecem
Nas canções que fazem eco
No altar dos campanários
E nas montanhas em prece.
Antenor Rosalino
Reedito esse poema em homenagem, sobretudo, ao meu irmão Aurélio Rosalino, falecido no dia 16 de agosto último, vítima de infarto fulminante, aos 87 anos de idade.
Esse poema figura na primeira página de um livro feito esse ano, em comemoração aos 35 anos de existência do Grupo, do qual, por muitos anos, ele foi coordenador. Era também publicitário, criador e apresentador do programa "Eu, você e a saudade", na Rádio Max 90, de Araçatuba.
Saudades imorredouras!