UM NOVE AFOITO (Afago a Anna)

UM NOVE AFOITO (Afago a Anna)

 

Ontem foi oito e tudo era Abril,

Só que ela é de nove e é linda,

Não sei se foi só eu quem sorriu,

Mas ela é uma virtude benvinda.

 

Estrelar falando de páscoas,

Representa atravessar desertos,

E ter na romã mais que a casca,

Mas sementes de nosso universo.

 

E além de dizer das passagens,

Anna vem celebrar o dia augusto,

De dizer que ouviu as mensagens,

Do Cordeiro de Deus que é justo.

 

Somos como átomos inquietos,

E por isso, até calados falamos,

Pois nos basta olhar os afetos,

Filtrados em carismas humanos.

 

Ter dois enes pode ser engraçado,

Mas em Anna demonstra seu charme,

Junto a Bia e com Drica ao lado,

E Kalu, por ser tronco de árvore.

 

São alguns os segredos da vida,

Que passeiam no seio da família,

Até quando o mundo nos convida,

Pois não há fronteira na trilha.

 

Ao dizer que um dia é afoito,

Digo que só anuncia o futuro,

Que nos é respondido no oito,

Sendo nove um salto no escuro.

 

Mas se nós acordamos com ele,

É sinal que teremos propósitos,

Confiando no verbo que é Dele,

Sendo esse um poema acólito.