A BOA VIZINHANÇA
A BOA VIZINHANÇA
Certamente, não temos certezas quanto ao futuro. Mas tudo que temos são sonhos no escuro, da imensidão que são os pensamentos.
Assim nós crescemos, pulando os muros, colhendo os frutos da árvore do vizinho, mas sendo as crianças da sempre esperança.
Então, passam os dias, e nos encontramos com nossos vizinhos, que também crescem em todos os ninhos, que estão pelas árvores a nos aguardar.
É assim que na Lélis houveram passarinhos, seja na casa de Osmar ou em outros ninhos, onde a alegria era o caminhar.
Naquela época, de um Brasil bem faceiro, eram as casas de Seu Adalberto e Ulda, Seu Benito e Joana, Seu Edvaldo e Diva, Mateus, Ivonildes, Margarida, Roque e Abelice, Davi da Jodan, Roque da Itapemirim, Nô Fonseca, Joaquim e os Ferraro, Garcia e Senhora, Osmar e Zelinha, Agnaldo e Camila, Gildásio, Aloísio, Aurino Nery e Zelita, Jurandir e Nilene, Zé Penca e Avany, Baiano e mais outros tantos que me falha a memória dos nomes.
Íamos comprar ofelis na curva, descer para a praça e ter o acarajé, buscar os cinemas na avenida, e tudo se tinha "andando a pés".
Foi-se a época da praça da Bandeira, onde a feira juntava os desejos, e os caipiras tomavam café. As galinhas eram de terreiro, o palmito era nos caules cortados, o porco era um baé de fundo de quintal, as frutas eram de época e o arroz era o maranhão.
Foi assim que crescemos e amamos, mas carinho nós tínhamos um tanto, escorregando nos patinetes, e assim alcançamos o hoje.
Muitos já se foram, mas ainda somos muitos, pois crescemos e andamos pelo mundo. Hoje, somos os novos heróis das famílias, que aqui vamos lutando ou seguindo a matilha, mas é assim que revejo os jornais.
Fomos guardas, doutores, professores ou alunos. Fomos tudo que imaginamos, e assim todos avançamos.
Hoje sei, que há nomes que nunca esqueço: seja Osmar, Rubens, Adalberto, Carlinhos, Virgínia, Torres, Rosália, Rosinha, Cris, Roques, Uldas, Taísia, Leonardo, André, Jaqueline, Alvinho, Roberto, Thiago, Júnior, Ana, Paulinho, Rosana, José, Adriana, Inês, Isaías, Teresa, Bima, Alberto, Simões, Armentano, Cohim, Gileno, Aloísio, Conceição, Gal e tantos outros.
É por isso que hoje nós ainda temos a estrela de Belém a brilhar, para o tempo do advento, que junta os capricornianos Osmarzinho, Agnaldo e Eduardo, tão vizinhos e já longevos, seja em 51, 86 ou 34 ciclos, mas tão cheios de esperança. Junta os Braga, os Costa, os Andrade, os Galvão e os demais clãs, junta céus e terra, junta o meu sonhar de que, para os amigos e as famílias, nada encerra.
E assim, dou parabéns a todos, no dezembro virtuoso de 2020, combatendo pandemias e as agonias humanas, pois temos o exemplo de Cristo e do Universo divino e estelar como emblemas!
✨⭐💫
A BOA VIZINHANÇA
Certamente, não temos certezas quanto ao futuro. Mas tudo que temos são sonhos no escuro, da imensidão que são os pensamentos.
Assim nós crescemos, pulando os muros, colhendo os frutos da árvore do vizinho, mas sendo as crianças da sempre esperança.
Então, passam os dias, e nos encontramos com nossos vizinhos, que também crescem em todos os ninhos, que estão pelas árvores a nos aguardar.
É assim que na Lélis houveram passarinhos, seja na casa de Osmar ou em outros ninhos, onde a alegria era o caminhar.
Naquela época, de um Brasil bem faceiro, eram as casas de Seu Adalberto e Ulda, Seu Benito e Joana, Seu Edvaldo e Diva, Mateus, Ivonildes, Margarida, Roque e Abelice, Davi da Jodan, Roque da Itapemirim, Nô Fonseca, Joaquim e os Ferraro, Garcia e Senhora, Osmar e Zelinha, Agnaldo e Camila, Gildásio, Aloísio, Aurino Nery e Zelita, Jurandir e Nilene, Zé Penca e Avany, Baiano e mais outros tantos que me falha a memória dos nomes.
Íamos comprar ofelis na curva, descer para a praça e ter o acarajé, buscar os cinemas na avenida, e tudo se tinha "andando a pés".
Foi-se a época da praça da Bandeira, onde a feira juntava os desejos, e os caipiras tomavam café. As galinhas eram de terreiro, o palmito era nos caules cortados, o porco era um baé de fundo de quintal, as frutas eram de época e o arroz era o maranhão.
Foi assim que crescemos e amamos, mas carinho nós tínhamos um tanto, escorregando nos patinetes, e assim alcançamos o hoje.
Muitos já se foram, mas ainda somos muitos, pois crescemos e andamos pelo mundo. Hoje, somos os novos heróis das famílias, que aqui vamos lutando ou seguindo a matilha, mas é assim que revejo os jornais.
Fomos guardas, doutores, professores ou alunos. Fomos tudo que imaginamos, e assim todos avançamos.
Hoje sei, que há nomes que nunca esqueço: seja Osmar, Rubens, Adalberto, Carlinhos, Virgínia, Torres, Rosália, Rosinha, Cris, Roques, Uldas, Taísia, Leonardo, André, Jaqueline, Alvinho, Roberto, Thiago, Júnior, Ana, Paulinho, Rosana, José, Adriana, Inês, Isaías, Teresa, Bima, Alberto, Simões, Armentano, Cohim, Gileno, Aloísio, Conceição, Gal e tantos outros.
É por isso que hoje nós ainda temos a estrela de Belém a brilhar, para o tempo do advento, que junta os capricornianos Osmarzinho, Agnaldo e Eduardo, tão vizinhos e já longevos, seja em 51, 86 ou 34 ciclos, mas tão cheios de esperança. Junta os Braga, os Costa, os Andrade, os Galvão e os demais clãs, junta céus e terra, junta o meu sonhar de que, para os amigos e as famílias, nada encerra.
E assim, dou parabéns a todos, no dezembro virtuoso de 2020, combatendo pandemias e as agonias humanas, pois temos o exemplo de Cristo e do Universo divino e estelar como emblemas!
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