(Imagem do Google)
"Ô abre alas que eu quero passar..."
"Quando nasci, não existia certidão de nascimento, as crianças eram registradas nas igrejas". Palavras de uma brasileira, carioca, prima de Duque de Caxias e Tomás Antônio Gonzaga, chiquinha Gonzaga, uma mulher que desejou e buscou a liberdade, ultrapassou a realidade de seu tempo, sacudiu o século passado, antecipando-se ao atual.Chiquinha era manchete em todos os periódicos da época, fora a mulher mais importante do século XlX no Brasil, homenageada em público por Carlos Gomes e reverenciada na Europa por Ravel.
Participou de todas as ações progressistas no Rio de Janeiro desde a iluminação a gás à popularização da arte, encantando a cidade maravilhosa. As inúmeras injustiças e preconceitos que vivenciou a tornou mais criativa, destemida. Primeira mulher a tocar o instrumento musical marginalizado chamado vilão, primeira mulher a reger uma orquestra e usar calça comprida. Participou ativamente do movimento de libertação dos escravos e da Proclamação da República.
Passeava-se pelas ruas do Rio de Janeiro, ia aos bailes, reunia-se constantemente com os abolicionistas, intelectuais. Não se entende a história do Brasil, a participação da mulher na sociedade, a abolição da escravatura e proclamação da República sem essa mulher que teve sua idade aumentada pelo bisavô para lhe casar aos 13 anos, contra sua vontade, casamento esse tortuoso, embora não se dando por vencida, dizia:
"-Tentar ser feliz já é ser feliz!"
Em seu último relacionamento, havia uma diferença de idade entre ambos de 36 anos, Chiquinha com 52 anos e Joãozinho com 16, foram viver por um tempo em portugal, para que tivessem a paz tão esperada.
Com exceção de um único filho, Chiquinha não conviveu bem com os demais. Foram criados pelos avós maternos, pela família dos pais em uma época que estaria proibida de passar pela calçada familiar.
Numa época em que não se podia colocar caraminholas na cabeça das meninas, em que às senhoras só eram permitidos os afazeres domésticos, os cuidados aos filhos e ao marido, a moça mais inteligente da corte, pianista, compositora, escritora, dava aula de francês , história, geografia condizendo com seu lado intelectual.
Infelizmente Chiquinha não foi reconhecida por suas mais de 1500 composições, mais de setena peças teatrais, a precursora das marchinhas de carnavais e quanta contribuição deixou essa brasileira ao nosso país.
Em um de seus casamentos, no qual o marido era um amante das caças, chiquinha não pisava no luxuoso tapete da sala que fora confeccionado com pele de onça, dizia ela que havia vida ali. Sensibilidade daqueles que têm a arte cravada na alma. Como não reverenciar Dona Francisca Edwiges Neves Gonzaga?
-A passarela é toda sua, Chiquinha!
Grata por ser essa mulher que abriu alas para todas nós, mulheres do século XXl.
Participou de todas as ações progressistas no Rio de Janeiro desde a iluminação a gás à popularização da arte, encantando a cidade maravilhosa. As inúmeras injustiças e preconceitos que vivenciou a tornou mais criativa, destemida. Primeira mulher a tocar o instrumento musical marginalizado chamado vilão, primeira mulher a reger uma orquestra e usar calça comprida. Participou ativamente do movimento de libertação dos escravos e da Proclamação da República.
Passeava-se pelas ruas do Rio de Janeiro, ia aos bailes, reunia-se constantemente com os abolicionistas, intelectuais. Não se entende a história do Brasil, a participação da mulher na sociedade, a abolição da escravatura e proclamação da República sem essa mulher que teve sua idade aumentada pelo bisavô para lhe casar aos 13 anos, contra sua vontade, casamento esse tortuoso, embora não se dando por vencida, dizia:
"-Tentar ser feliz já é ser feliz!"
Em seu último relacionamento, havia uma diferença de idade entre ambos de 36 anos, Chiquinha com 52 anos e Joãozinho com 16, foram viver por um tempo em portugal, para que tivessem a paz tão esperada.
Com exceção de um único filho, Chiquinha não conviveu bem com os demais. Foram criados pelos avós maternos, pela família dos pais em uma época que estaria proibida de passar pela calçada familiar.
Numa época em que não se podia colocar caraminholas na cabeça das meninas, em que às senhoras só eram permitidos os afazeres domésticos, os cuidados aos filhos e ao marido, a moça mais inteligente da corte, pianista, compositora, escritora, dava aula de francês , história, geografia condizendo com seu lado intelectual.
Infelizmente Chiquinha não foi reconhecida por suas mais de 1500 composições, mais de setena peças teatrais, a precursora das marchinhas de carnavais e quanta contribuição deixou essa brasileira ao nosso país.
Em um de seus casamentos, no qual o marido era um amante das caças, chiquinha não pisava no luxuoso tapete da sala que fora confeccionado com pele de onça, dizia ela que havia vida ali. Sensibilidade daqueles que têm a arte cravada na alma. Como não reverenciar Dona Francisca Edwiges Neves Gonzaga?
-A passarela é toda sua, Chiquinha!
Grata por ser essa mulher que abriu alas para todas nós, mulheres do século XXl.