Homenagem ao Chefe Eluizio Bueno Rodrigues, por seus 50 anos de Escotismo
Ilustríssima presidente da Academia Votorantinense de Letras, Artes e História, professora Miriam Corrêa Jáki! (*)
Ilustríssimos confrades e confreiras
Senhoras e Senhores!
Meio século separa o adulto de 68 anos de idade, cabelos ralos, embranquecidos, farto bigode e rosto sulcado pelas linhas de experiências da vida do jovem de 18 anos, ainda sem ter ingressado, oficialmente, na fase adulta, mas que já trazia dentro de si o germe inseminado pelo fundador do Escotismo, Lord Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, em 1907.
O Escotismo, movimento mundial, educacional, voluntariado, apartidário, sem fins lucrativos, cuja proposta era e sempre será o desenvolvimento do jovem, por meio de um sistema de valores que prioriza a honra, baseado na Promessa e na Lei Escoteira, e por meio da prática do trabalho em equipe e da vida ao ar livre, fazendo com que o jovem assuma seu próprio crescimento, tornando-se um exemplo de fraternidade, lealdade, altruísmo, responsabilidade, respeito e disciplina.
Be prepared – esteja preparado, este foi o lema que Baden Powell insuflou há mais de um século na mente e na alma de um pequeno grupo de jovens que, gradativamente, se multiplicou, em quantidade e em propósitos de um mundo mais solidário.
E, com o lema ‘Esteja Preparado’, no Brasil adaptado para ‘Sempre Alerta! como segunda bandeira escoteira, o jovem Bueno vem percorrendo a longa estrada da fraternidade, da lealdade, do altruísmo, da responsabilidade, do respeito e da disciplina.
Na minha infância, antes da TV entrar em casa, eu ouvia músicas no rádio.
E uma das músicas que tocava minha alma era ‘A Árvore da Montanha’, composta por Rubinho do Vale. E nem o sabia ainda, era uma das canções entoadas pelos escoteiros.
Esta é sua letra:
Olê aí a ô
A árvore da montanha
Olê aí a ô
Nesta árvore tem um galho
Ó que galho!
Belo galho!
Ai ai ai que amor de galho
O galho da árvore
Neste galho tem um ninho
Ó que ninho!
Belo ninho!
Ai ai ai que amor de ninho
O ninho do galho
O galho da árvore
Neste ninho tem um ovo
Ó que ovo!
Belo ovo!
Ai Ai Ai que amor de ovo
O ovo do ninho
O ninho do galho
O galho da árvore
Neste ovo tem um pássaro
Ó que pássaro!
Belo pássaro!
Ai ai ai que amor de pássaro
O pássaro do ovo
O ovo do ninho
O ninho do galho
O galho da árvore
Nesse pássaro tem uma pena
Ó que pena!
Bela pena!
Ai ai ai que amor de pena
A pena do pássaro
O pássaro do ovo
O ovo do ninho
O ninho do galho
O galho da árvore
Nessa pena tem uma flecha
Ó que flecha!
Bela flecha!
Ai ai ai que amor de flecha
A flecha da pena
A pena do pássaro
O pássaro do ovo
O ovo do ninho
O ninho do galho
O galho da árvore
Nessa flecha tem uma fruta
Ó Que fruta!
Bela fruta!
Ai ai ai que amor de fruta
A fruta da flecha
A fecha da pena
A pena do pássaro
O pássaro do ovo
O ovo do ninho
O ninho do galho
O galho da árvore
Nessa fruta tem uma árvore
Ó Que árvore!
Bela árvore!
Ai ai ai que amor de árvore
A árvore da fruta
A fruta da flecha
A flecha da pena
A pena do pássaro
O pássaro do ovo
O ovo do ninho
O ninho do galho
O galho da árvore
A arvore da montanha
Olê ai aô (bis)
Esta Árvore da Montanha, amigo, irmão e confrade Eluizio, fez de mim, sem o saber, um escoteiro, também.
E com ela, presto aqui uma singela homenagem a você, fraterno amigo e confrade!.
Que você continue a ser feito uma árvore; uma árvore que acolhe pássaros, ninhos, ovos e, acima de tudo, que acolhe vidas!
* Cerimônia realizada na sede da Academia Votorantinense de Letras, Artes e História (da qual fui membro até setembro de 2017), no dia 25/07/2016.