Ubatã

Eu te amo.

Sou de seu ventre.
Sei das contas do Rio de Contas.

Uma cidade no meio da mata. 
Rios, Cachoeiras, lagoas e florestras.

O Contas te corta ao meio.
Um rio, que era doce, limpo e rico.
Todos os dias a buscar nas locas,
Pitu, camarão, curuca e bague.

Um manjar de fim de tarde, em família.
Um povo ordeiro e um retorno a essa terra creia de emoção,
Da casa amarela da beira do rio, Ao lado de outro rio.

O número mágico e repetido, grafa 111.

Com uma vista espetacular de dois rios.

Não tem mais o cheiro doce de rio limpo...

Só há delícias em minhas poucas lembranças.

Saudade de minha inocência. 

Saudade de mim mesma. 



 
www.michelonenergia.com.br
www.reginamichelon.com.br
www.reginamichelon.net
A Regina Michelon
Enviado por A Regina Michelon em 22/06/2018
Reeditado em 06/01/2019
Código do texto: T6370777
Classificação de conteúdo: seguro