Ao Imortal, Antônio Torres.

O MUNDO DAS LETRAS, DANÇA EM TANTAS TORRES.

Sem muito a fazer, “PEGUEI UM TAXI PARA VIENA”, segui “ESSA TERRA”, sem saber de certo o rumo mais acertado.

Fiz (talvez inocentemente) uma comparação entre “O CACHORRO E O LOBO” e notei que ambos, são muito semelhantes.

As diferenças da vida, soam como “O NOBRE E O SEQUESTRADOR”, Ou seria como tentar seguir os passos onde somente” OS HOMENS DOS PÉS REDONDOS”, têm permissão para caminhar.

O tempo faz-me lembrar “BALADA DA INFÂNCIA PERDIDA” como se fosse rebuscar no passado o alivio das dores memoráveis no presente. A garganta sente a tristeza, quando sou obrigado dizer: “ADEUS, VELHO”.

A saudade escuta o meu lamento e nesse instante sou “UM CÃO UIVANDO PARA A LUA”.

Pouco sei “SOBRE PESSOAS” adultas, mas se a historia é sobre “MENINOS, EU CONTO” um novo conto, pois “AS RAZÕES DA INCONFIDÊNCIA” ficaram no passado entre Vila Rica e Ouro Preto.

Para a remissão das minhas duvidas “ESCREVO CARTA AO BISPO” tentando encontrar, quiçá o portal do perdão. Afinal, as “VERDADES INDISCRETAS” são tão minhas, que no fundo não carece confidenciá-las a ninguém, por mais alta que seja a sua autoridade.

Tenho comigo os meus “PRÓS E CONTRAS” e assustado, vejo no “MEU QUERIDO CANIBAL”, “ O CENTRO DAS NOSSAS DESATENÇÕES”, onde talvez seja eu mesmo a procura de mim.

“PELO FUNDO DA AGULHA”, é que escorrega a linha imaginária do meu meridiano.

Dava-me por bem informado, quando estendia a minha atenção para o que diziam as “PASQUINADAS CARIOCAS” .

Adotei um bichinho de estimação e lhe batizei de “MINU, O GATO AZUL” . O sonho nos carrega para bem distante e lembro quando refletia sobre “O CIRCO NO BRASIL” onde a fantasia iluminava meus olhos na meninice, era como imaginar “CARMEM TROPICALE” num bailado de sonhos. Divertia-me ao ler “O CAFUNDU E A PANACEIA” onde Machado de Assis mostrava-se a mim como sátira de um novo dizer.

Fiz uma viagem, queria voltar aos tempos do meu recordar, no meu velho e tão amado Junco e notei que: “ DO PALACIO DO CATETE A VENDA DE JOSIAS CARDOSO” era um pulo, Bastava imaginar e deixar a mente flutuar nas doces lembranças que guardo em mim, mas que divido com todos vocês.

Carlos Silva

Caldas de Cipó BA

28 de Abril de 2018

CARLOS SILVA POETA CANTADOR
Enviado por CARLOS SILVA POETA CANTADOR em 28/04/2018
Reeditado em 04/05/2018
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