IMPRESSÕES EM TELAS

Corri por entre os vastos Girassóis de Vincent Van Gogh, Num amarelado de sonhos, como se estivesse tentando obter uma nova descoberta de compreensão, ao lembrar de tantos mestres, e isso remete-me a um outro olhar em direção de um estilo clássico, que fora batizado de impressionismo, pela leveza do mestre Claude Monet, no seu tão famoso "Impressão, nascer do sol".

Compreendi que Tudo nasce e renasce numa transformação de cores, e essas chamadas (por mim) transformações de cores, me fazem lembrar Modigliani, onde os rostos e pescoços longos das figuras femininas, deixava para sempre sua marca na historia pro mundo da arte.

O que falar de tantos mestres? Vi semelhanças das cores, onde com o mesmo tom, surge então a obra de Paul Gauguin com o seu Cristo Amarelo.

Amarelo esse, que me fez retornar as cores dos girassóis de Van Gogh. Notei nesse relance de pensamento comparativo, “sem nada ter a ver com o olhar de critico de arte” As cores se estendem planas e puras sobre a superfície, quase decorativamente (Assim, descreveram sua obra).

Navegando pelas formas variadas, encontro na obra de Paul Cézanne a ligação de dois estilos divididos entre o impressionismo e o cubismo. Porém, a sua obra desfilava geometricamente aos seus olhos, utilizando a natureza morta, onde a maçã fulgura, sua maior atenção.

Nesse rebuscar na historia de grandes nomes, é publico e notória, a importância desses que fizeram do mundo da arte, o colorir para uma nova visão de vida.

Assim, Pierre-Auguste Renoir também contribui com sua arte onde empresta seu grandioso talento e celebra a beleza, e a sensualidade feminina, temas principais do seu oficio.

Impressões em telas, é apenas um pequeno registro, das digitais desses imortais das cores vivas de um passado que será renovado a cada um que se propuser no futuro, citá-los ao menos para não deixá-los esquecidos.

Carlos Silva – Mestre de Cultura popular

Caldas de Cipó BA

23/04/2018