Sílvia Mota


E assim, se a poesia matasse
Teu poema seria preso, proibido
Entre os primeiros, por mim lido
Logo o primeiro verso me beijasse…
 
Porque de beijos, suaves beijos
São feitos os versos, do teu poema
Como se à luz de um estratagema
Conspirassem, unos, suaves desejos...
 
E assim me deixo, em vagos momentos
Certo de que para provar novos beijos
Terei de esperar paciente, novos ventos…
 
Como vês, és poetisa e és musa, também
Num momento inspirada, noutro, inspiração
É o talento, maior que o corpo que tens…

 
Rzorpa

Nota: Homenagem publicada em comentário
ao soneto Meu corpo alado, de Sílvia Mota, em 4 de março de 2012.

RZorpa
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 09/08/2016
Código do texto: T5723014
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