Nazareth Solino
Texto que escrevi em homenagem à Nazaré Solino, lido no Centro Cultural do Rio de Janeiro, por Graça Felinto.
Tanto se tem a falar da nossa querida Nazaré... No entanto, ainda que seja vasto o repertório da língua portuguesa, não encontro palavras, neste momento, para defini-la da forma como fez por merecer em vida. Sendo assim, prefiro relembrar o brilho dos seus olhos nas reuniões, o seu sorriso e a sua sábia palavra quando, repleta de convicção, explicava o valor do Budismo de Nitiren Daishonin à plateia ávida de saber.
Culta - era aprendiz diante da vida.
Digna - recitava o Gongyo e o Daimoku, para enfrentar o horizonte de alma aberta e franca.
Guerreira - dividiu tantas lutas e tantas alegrias com os membros.
Bela mulher - era rosa que espargia perfume por onde passava.
Artesã da fé – estabeleceu, em vida, o ritmo para uma luta em prol do Kossen Rufu.
Nazaré erigiu um círculo de amizades e ampliou caminhos para a solidariedade. Aliou à profissão de médica os princípios do Humanismo acalentado pelo Presidente Ikeda. Dessa forma, instituiu uma sólida base para a sua eternidade.
Nazaré se foi do nosso convívio, mas, continuará presente através das belas lembranças que nos legou. De tudo, tenho a certeza de que, no Infinito, uma nova estrela está a brilhar.
Com o carinho da Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Sua primeira Hantan, em Copacabana, na década de 80
Sua primeira Hantan, em Copacabana, na década de 80
Rio de Janeiro, 16 de maio de 2015
Texto lido por Graça Felinto,
na cerimônia de 7° dia da sua morte.
Foto da homenageada, capturada no Facebook.
Texto lido por Graça Felinto,
na cerimônia de 7° dia da sua morte.
Foto da homenageada, capturada no Facebook.