COQUEIROS DE SÃO GONÇALO
Em vendo esses coqueirais
Do abastado São Gonçalo
De peito aberto eu falo
Ó, braços fenomenais
Que em ações especiais
Fazem da irrigação
O cérebro e o pulmão
Dessa vida abundante
Que o ocasional circunstante
Embevece o coração
***
INTERAÇÃO DO POETA STELO QUEIROGA
Não sei se o teu São Gonçalo
É o mesmo da minha infância
O oásis do qual falo
Era pra mim bela estância
Único arremedo de mar
Que em meu infante olhar
Até os dez conhecia
Stelo Queiroga
***
Pois é este mesmo, poeta Stelo: Açude de São Gonçalo, que detém o mais belo pôr do sol do Sertão paraibano!