AMAR A QUEM

É indiscutível que eu amo.

Mas amo a quem?

Aos outros, como a mim

mesmo. Jazeria no chão,

sem importância, se assim

não fosse. Cabe-me a mim

amar para ser amado.

Amar é dar importância é

elogiar a outra pessoa e é

reconhecer-lhe valor para

singrar na vida. Vida dura

penosa que nos calha em

«sorte».

Para amar é necessário

desprendermo-nos de

nós mesmos, caminhar-

mos solitários, até que

venha a sede de estar em

sã comunhão e vivência,

com os demais.

Ninguém perdura sem o

amor, que perpassa do

outro e a meio caminho,

nos alcança.

Amo as coisas como elas

são, sem lhes querer

alterar o sentido nem o

preceito original.

Jorge Humberto

02/12/10

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 15/03/2014
Código do texto: T4729845
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