[aos poetas PEAPAZ]
Por que te agradecer?
Não sei a razão... não me cobres significados, por favor! Permita-me abraçar-te. Sinta meu beijo e meu carinho. Faz-se complexo elucidar essa vontade incontida e tempestuosa de dizer às paredes conluiadas: “Obrigada, Poeta! Obrigada, Poeta! Obrigada, Poeta!” Quiçá, seja a vivência pelas madrugadas; ou teu olhar, que me desperta a dádiva da criação... Talvez as asas de pássaro, que a cada comentário nascem no meu corpo; ou, a fera animal que me habita, ao escrever-te meu poema sensual... Será, ainda, a suavidade mansa que a Poesia da Vida imprime aos meus dias; ou a essência pura que extravasa dos meus versos, até mesmo, quando quebro e requebro nas palavras, minha insanidade...
Obrigada, Poeta!
Aos teus anseios sou-te amor, nas linhas ritmadas das tuas canções. Choro ao ler tuas lágrimas, dói-me a dor da tua dor, ao pressentir-te a angústia. Não obstante, meus versos choram na menina dos teus olhos e sofres, também, a minha dor. Nessa interação, falo-te e falas-me; ouço-te e permito que recebas meus sentimentos. És meu amor; sou tua musa. E, vestidos com roupas de luar, brincamos por entre estrelas, a espalhar versos pelo Infinito!
Em teus poemas conheço o passado, aprendo o presente, antevejo o futuro! Em resposta, meus poemas são saudades de não sei quem, de um ninguém especial, que por nada mais ser nem de longe significa que nunca foi; resgatam-me o melhor do amor e da paixão vivida, sempre, com tamanha intensidade! Não saberia fazê-lo diferente... Ao largo das dores e das lágrimas, em nome das alegrias e das emoções repetirei, sempre: “Tudo valeu a pena!” Não seria o que sou, se não tivesse sido o que fui, nem vivido o que vivi.
Obrigada, Poeta, pois escutas meu canto!
Obrigada, Poeta, pois teu canto me encanta!