Parabéns ó brasileiros pelo 7 de setembro
Os 191 anos se passaram desde o 7 de setembro, e ainda não somos independentes...
O serviço de espionagem dos Estados Unidos espionando todo mundo, e até a Presidenta Dilma teve seus dados confidenciais observados pelos terroristas IANQUES. Como ser um país independente, se os EUA praticam uma ação terrorista de espionagem, violando a soberania brasileira?
Somos vistos e monitorados 24 horas por dia por satélites da espionagem inescrupulosa estadunidense. Não adianta o presidente Barack Obama pedir desculpas. Eles repetem o mesmo erro sempre, e violam soberanias de outros países. Para chamar a atenção do mundo, sempre inventam uma invasão. Agora querem invadir a Síria e a cabeça de: Bashar al-Assad. Eles têm sede de invasão. Sede de espionar. Sede de invadir. Sede de matar. Sede de domínio. Querem a riqueza de outros países, nem que seja a pulso. E o Brasil: como reage?
Viva a independência!
"Já podeis, da Pátria filhos/ Ver contente a mãe gentil/Já raiou a liberdade/No horizonte do Brasil"- apenas para as elites abastadas.
"Brava gente brasileira!" - Brava? Por que os protestos se enfraqueceram e pararam?
"Longe vá... temor servil": A população é mesmo servil, subserviente e conivente.
"Ou ficar a pátria livre/ Ou morrer pelo Brasil". Aqui no Brasil o cidadão morre pelo timão do coração, mas não morreria pela sua pátria)
"Os grilhões que nos forjava". - Os grilhões do passado? Estes continuam aprisionando os "cavernosos" do Brasil que vivem contemplando sombras como no "Mito da Caverna" de Platão.
"Da perfídia astuto ardil... Houve mão mais poderosa: Zombou deles o Brasil". Hoje o serviço secreto de inteligência dos Estados Unidos espiona descaradamente a nossa Presidenta e o mundo inteiro, e o presidente Barack Obama ainda sorri de ter violado a nossa soberania nacional.
"Brava gente brasileira!" - Brava? Por que ninguém saiu as ruas para apoiar o movimento dos moradores que perderam suas casas na construção das barragens? Por míseros 20 centavos no valor das passagens foram para as ruas... Toda luta é válida, mas por que lutam por lutam causa maior, como o problema da moradia que afeta milhões no país?
"Longe vá... temor servil": O temor da luta ainda transforma em servos milhares de brasileiros.
"Ou ficar a pátria livre"- Quando vamos ficar livre do imperialismo IANQUE?)
"Ou morrer pelo Brasil". Muitos já morrem de fome, de balas perdidas, confundidos com marginais nas mãos de policiais despreparados etc
"Não temais ímpias falanges". Realmente as ímpias falanges do mal como alguns políticos e bandidos que dominam as favelas não têm medo algum, já já que o nosso código penal é da década de 1940.
"Que apresentam face hostil"; realmente, há pessoas que cruzam com a gente no trânsito em São Paulo que dá medo, de tão hostil que são alguns no trânsito.
"Vossos peitos, vossos braços"
"São muralhas do Brasil". Realmente nós seguramos e carregamos esse país nas costas, enquanto isso as elites ficam de boa!
Passaram-se 191anos desde o famoso "Grito do Ipiranga", em 7 de setembro de 1822, e ainda não somos independentes...Sobre a farsa da Independência e um grito que quase ninguém escutou há 191 anos atrás, vai aqui uma bela poesia para refletir sobre as mentiras em que nosso país e nossas histórias foram fundamentadas:
Fragmento 1
Mentiram-me.Mentiram-me ontem
e hoje mentem novamente. Mentem
de corpo e alma, completamente.
E mentem de maneira tão pungente
que acho que mentem sinceramente.
Mentem, sobretudo, impune/mente.
Não mentem tristes. Alegremente
mentem. Mentem tão nacional/mente
que acham que mentindo história afora
vão enganar a morte eterna/mente.
Mentem.Mentem e calam. Mas suas frases
falam. E desfilam de tal modo nuas
que mesmo um cego pode ver
a verdade em trapos pelas ruas.
Sei que a verdade é difícil
e para alguns é cara e escura.
Mas não se chega à verdade
pela mentira, nem à democracia
pela ditadura.
Fragmento 2
Evidente/mente a crer
nos que me mentem
uma flor nasceu em Hiroshima
e em Auschwitz havia um circo
permanente.
Mentem. Mentem caricatural-
mente.
Mentem como a careca
mente ao pente,
mentem como a dentadura
mente ao dente,
mentem como a carroça
à besta em frente,
mentem como a doença
ao doente,
mentem clara/mente
como o espelho transparente.
Mentem deslavadamente,
como nenhuma lavadeira mente
ao ver a nódoa sobre o linho. Mentem
com a cara limpa e nas mãos
o sangue quente. Mentem
ardente/mente como um doente
em seus instantes de febre.Mentem
fabulosa/mente como o caçador que quer passar
gato por lebre.E nessa trilha de mentiras
a caça é que caça o caçador
com a armadilha.
E assim cada qual
mente industrial?mente,
mente partidária?mente,
mente incivil?mente,
mente tropical?mente,
mente incontinente?mente,
mente hereditária?mente,
mente, mente, mente.
E de tanto mentir tão brava/mente
constroem um país
de mentira
—diária/mente.
Fragmento 3
Mentem no passado. E no presente
passam a mentira a limpo. E no futuro
mentem novamente.
Mentem fazendo o sol girar
em torno à terra medieval/mente.
Por isto, desta vez, não é Galileu
quem mente.
mas o tribunal que o julga
herege/mente.
Mentem como se Colombo partindo
do Ocidente para o Oriente
pudesse descobrir de mentira
um continente.
Mentem desde Cabral, em calmaria,
viajando pelo avesso, iludindo a corrente
em curso, transformando a história do país
num acidente de percurso.
Fragmeto 4
Tanta mentira assim industriada
me faz partir para o deserto
penitente/mente, ou me exilar
com Mozart musical/mente em harpas
e oboés, como um solista vegetal
que absorve a vida indiferente.
Penso nos animais que nunca mentem.
mesmo se têm um caçador à sua frente.
Penso nos pássaros
cuja verdade do canto nos toca
matinalmente.
Penso nas flores
cuja verdade das cores escorre no mel
silvestremente.
Penso no sol que morre diariamente
jorrando luz, embora
tenha a noite pela frente.
Fragmento 5
Página branca onde escrevo. Único espaço
de verdade que me resta. Onde transcrevo
o arroubo, a esperança, e onde tarde
ou cedo deposito meu espanto e medo.
Para tanta mentira só mesmo um poema
explosivo-conotativo
onde o advérbio e o adjetivo não mentem
ao substantivo
e a rima rebenta a frase
numa explosão da verdade.
E a mentira repulsiva
se não explode pra fora
pra dentro explode
implosiva.
(Fonte: http://www.releituras.com/arsant_implosao.asp)