FILHOS DE SANTA MARIA
Filhos deveras queridos
Palavras sem gestos, sem sentidos
A impune lei que as alimentam
Sobrepujas os direitos feridos
Vidas ceifadas num instante
O lar que os aguarda esquecidos
Madrugada caindo em trevas
Irresponsável conduta gritante
Chora. Oh! Santa Maria
Suas nobres e criativas mentes
Infantos, infuturos inocentes
Rastejam pelo desconhecido lugar
Sem ter para onde afastar
De espreita se encontra, e sente...
Na frente a hostil se enlaça
A mortífera e destemida fumaça
Adentra aos alvéolos, a dor se alia
Aprisionando os inocentes pulmões
Que já de sofregos nas terríveis ações
Os filhos de Santa Maria.