27 de Setembro.
É não crer no sagrado e ver nascerem milagres. É dar-se de bom grado em sacrifício. São perguntas desconcertantes. São respostas surpreendentes. É conviver com sua própria eternidade. É a preocupação irracional. É a angústia de decidir entre amadurecimento ou proteção. É usar a noite para velar o sono alheio. É ver-se num espelho que não lhe obedece. É ter que guiar pela vida, sem ter ainda achado o caminho. É ver-se perpetuar. É enxergar-se melhor no futuro. São farras na sala em manhãs de sábado ou tardes de domingo. É guerra de almofadas na sala até que a “ONU” imponha a paz a cabo de vassoura. É o abraço: dose diária de amor. É o beijo diário a nos amalgamar ante o resto do mundo. São natais passados dormindo e dias comuns passados em festa e comunhão. É o amor impossível de descrever ou mensurar. É manter a fé no homem, por causa de duas crianças. É o orgulho supremo de ser pai de vocês.
Naira e Luiz, sal da minha vida. Parabéns!