DIA DO TRABALHO OU DO TRABALHADOR?

A todos os trabalhadores, de todas as áreas: setor primário, setor secundário, setor do terciário os do setor informal, aos camelôs que tem sua atividade legalizada e a todos aqueles que ainda lutam por um espaço no mundo legal criado pela burguesia e institucionalizado pelos governos patronais, feliz Dia do Trabalhador. A todos os trabalhadores da educação, aos PROFESSORES, verdadeiros heróis desta nação, às PROFESSORAS. Feliz 1º de Maio.

Que toda a sociedade saiba, está escrito nas Escrituras Sagradas Tiago, ums dos apóstulos de Jesus fala duramente aos patrões, aos ricassos assim, em na Carta que escreveu em Tiago 5:1 a 6:

Deus condena as riquezas mal adquiridas e mal empregadas

"Eia agora, vós ricos, chorai e pranteai, por causa das desgraças que vos sobrevirão. As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão roídas pela traça. O vosso ouro e a vossa prata estão enferrujados; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós, e devorará as vossas carnes como fogo. Entesourastes para os últimos dias. Eis que o salário que fraudulentamente retivestes aos trabalhadores que ceifaram os vossos campos clama, e os clamores dos ceifeiros têm chegado aos ouvidos do Senhor dos exércitos. Deliciosamente vivestes sobre a terra, e vos deleitastes; cevastes os vossos corações no dia da matança. Condenastes e matastes o justo; ele não vos resiste". O texto de Tiago é atualíssimo e cabe se encaixa muito bem na luta travada pelos trabalhadores. O contexto em que Tiago escreveu essa dura advertência apresentava um quadro social muito semelhante, eu diria que até menos pior que o que vivemos, um quadro social de desigualdade, pobreza, abandono e descaso para com os que vivem à margem de um sistema que bensinou os seres humanos a colocarem o LUCRO e o acúmulo de capital acima dos seus semelhantes.

Pior que é que o capitalismo conseguiu penetrar no cristianismo importado de Roma, um cristianismo assimilado pela Europa, modificado e desaprovido da sua forma original, este "cristianismo europeizado" que assimilamos do mundo ocidental europeu sempre foi colocado como base de sustentação idreológica de um modelo perverso de economia liberal imposto a todas as sociedades onde prevaleceram os interesses comerciais e mercantilistas de reis e burgueses dos séculos XV e XVI. Esse modelo de cristianismo serviu de base às piores atrocidades que a História registrou. Colômbo só não virou santo, mas foi colocado por alguns papas como "o Evangelizador das Américas". Evangelizador? Esse sujeito matou tantos nativos como Hitler matou judeus, talvez até mais assassinatos tenha Colombo cometido a serviço da Espanha católica na época da "descoberta", digo invasão: Colombo foi um genocida que usou o nome de Deus e a sua Palavra Sagrada, para impor-se aos nativos, e roubar as suas terras. É a partir do paradigma de um dominar sobre o outro que importado da Europa que foi constituido o moderlo de sociedade que temos, uma sociedade de desiguais onde uns poucos são sempre mais iguais que a maioria. Onde os que se apropriaram a força de trabalho alheia acumulam seus lucros cada vez mis volumosos sob a falsa justificativa de "deixar vo bolo crescer" para depois dividí-lo, o que nunca irá aontecer, ecerto por uma intervenção divina na mente gananciosa daqueles que comandam os negócios. Deus não é capitalista, mas os capitalistas souberam muito bem como usar a sua Palavra e a fé npara subordinar milhões de pessoas no mundo inteiro. A História nos da conta de que os primeiros trabalhadores eram escravos em nações como Grácia, Roma, Egito e outras civilizações Antigas, depois com a invasão "bárbara" em Roma, assistimos a desagregação do sistema escravocrata e a instituição do servilismo, este por sua vez, espalha-ser sobre toda a Europa, passamos a ter então no lugar do escravo, o servo que subservientemente atendiam a todas as obrigações determinadas pelo senhor feudal. O feudalismo tomou conta da Europa Ocidental, e quando os europeus chegaram aqui, o modelo de servil foi implantado aqui de forma mais radical com o nome de escravismo. A escravidão adotada no Brasil se difere dos modelos clássicos de escravidão do mundo antigo, difere-se também do feudalismo, pois o servo não podia ser vendido, e só seria castigado se tentasse fugir do feudo. O servo não podia escolher o feudo que queria trabalhar, e estava preso à terra por laços de parentescos, o escravo podia ser vendido e acabar trabalhando em outras fazendas, porém, se fugisse era capturado. Outra coisa é que o servo vivia em cabanas, o escravo brasileiro vivia em senzalas e podia ser castigado constantemente, muitos acabavam morrendo após o castigo. O servo podia andar pelos bosques, os escravos no Brasil viviam trancafiados, uns presos em correntes, gargantilhas etc.

Esse modelo de sociedade adotado na Europa virou escravidão e trabalho compulsórios no Brasil, depois da abolição virou trabalho assalariado, porém, o trabalhador continuou a ser tratado como escravo, porque a cabeça dos nossos patrões brasileiros ainda é escravocrata, por isso o trabalhador trabalha atá morrer, as leis trabalhistas reformadas no governo de FHC revelaram um continuismo no governo de Lula e até agora continuam a atender mais os interesses de uma minoria rica e abastada que os interesses dos trabalhadores. Muitos assim que se aposentam acabam morrendo sem poder gozar a sua aposentadoria, tudo porque disseram que a média de vida do povo brasileiro aumentou depois do Plano Real para 70 anos de idade. Bela mentira, porque professores ficam loucos antes dos 40, alguns sofrenm infartos nessa fase de idade, outros morrem de mal súbto na correria do dia dia. João Batista Figueiredo disse: "Se ganhasse um salário mínimo daria um tiro no coco", disse o Presidente. Será que os políticos de hoje conseguiriam sobreviver com um salário mínimo? Que tal um patrão tentasse um dia sequer, sobreviver com o salário que paga seus trabalhadores? Com certeza se mataria, porque rico é fraco diante da falta de dinheiro, vimos muitos se matarem na queda da Bolsa de Valores de Nova Yorque em 1929, fatos que se repetiram da queda das bolsas no mundo todo nos últimos dias. Os covardes só enxergam a covardia deles quando se veem desprovidos do capital que sustenta suas mansões e quando veem sua ostentação de poder cair por tessa diante das "bolhas" da economia liberal e capitalista, se matam covardemente. Mas os que sobrevivem às crises recorrem ao governo para pedir socorro, e usam o dinheiro dos impostos para salvar seus inescrupulosos negócios com o diheiro do povo, desprezando-o depois que se encontram no auge, despresam o povo e ao Estado, tirado por esses liberais como ineficiente, e o que o governo faz: atendendo ao apelo do Laissez-faire e do laissez-passer, entregam nas mãos dos patrões aquilo que ainda resta ao povo: os serviços públicos, construidos à custa do mesmo povo trabalhador que banca o Estado e suas finanças. É ai que entra a privartaria tucana que tomou conta do nosso país. Os patrões inseridos no contexto de um mundo globalizado passaram a explorar ainda mais os trabalhadores, como não bastasse, ainda os substituem por máquinas cada vez mais modernas e sofisticadas sem ao menos entir doer a consciência cauterizada pelo deus-Mamon, instituem em suas empresas padrões de qualidade elevados exigindo que o trabalhador faça serviço de três, e com a mema qualidade, assim, o lema é explorar mais com menos trabalhadores empregados, e este trabalhador tem que ser múlti-uso, é o famoso "Bom Bril" com mil e uma utilidade ganhando tão pouco e morrendo cada vez mais cedo. Tiago quando escreve sua carta parece estar inserido no mundo globalizado de hoje, parece que sabia como está estruturada a nossa sociedade, porque o seu recado é pára os patrões de hoje.

Feliz Dia do Trabalhador, e não "Dia do Trabalho", porque, que louco e fanático comemoraria o "Dia do Trabalho", se trabalho deriva-se de um instrumento de tortura em latim conhecido como Tripalho? Era um instrumento de três pés onde se colocava o sujeito para castigá-lo, muito usado a Antiguidade.

Na Antiguidade, algumas naçoes costumava a pagar esse trabalhador com um pacote de sal, derivando-se dessa prática o termo "salário", bom, até hoje nas fazendas de gado, o sal é utilizado para alimentar gado. Parece até uma metáfora do trabalhador assalariado, ainda tratado como gado, mas o que ganha é tão pouco que dá mesmo para comprar um quilo de sal, ainda o produto com um preço mais acessivel a todos.

Feliz Dia do Trabalhador!

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