HELENA KOLODY
Helena Kolody
Enxergava com os olhos da alma
Que ia muito, mas muito além do olhar comum
Conseguia ver entre o muro e a hera
Compondo ali um infinito
Trazia na alma a simplicidade de uma mulher
Que tem o talento e a mansidão na voz
No coração, a bondade...
E um quê de muito amor
De muita meiguice, muita meiguice
Transbordava isso
Na sua fala, no olhar
Naquilo que escrevia
traduzindo a natureza
Como quem pertencia a ela.
Quando falava de amor fraterno
Definia a pureza do sentimento maior
Com a franqueza de quem sabia amar
E amava simplesmente.
Sendo assim se encantava
E encanta.
Essa era a doce mulher poetisa
Helena Kolody