CHAMADA

Hoje, a manhã me sorriu profundo!

Perece que continha a eternidade,

mui farta de aconchego e de beldade,

num refulgente e mágico segundo...

Experimentei o doce e fecundo

sabor de um abraço... Ainda me invade

o degustar sincero da amizade

que invadiu minha alma e tocou fundo...

O espelho, pasmado, pensa vago:

“Quanto sossego é este, que afago!”

Desabrocho meu riso no enredo...

A lágrima jorrada fez-se em calma...

Tanta alegria jaz em minha palma:

Telefonema do Jadir Macedo!