A MULHER QUE EU AMEI
Homenagem a minha saudosa mãe.
A mulher que eu amei era pura como água cristalina
Era doçura agradável igual ao mais fino mel.
A mulher que eu amei era paz – eu jamais a vi chorar.
Chorava sim, as ocultas, só para ninguém notar.
A mulher que eu amei era encanto, fazia a todos felizes...
Onde pisavam os seus pés a alegria estava.
Seu sorriso contagiava a todos com sua alegria
Sua paciência era grande, Deus sempre a renovava.
A mulher que eu amei era ternura transmitia-me carinho.
Para ela não havia amargura – o mal transformava em vitória.
Transmitia-me segurança, tranqüilidade e amor...
Quando estava comigo todo o universo sorria (...)
A mulher que eu amei era simples, de uma elegância sem igual.
Adaptou ao silêncio (...) Para não comentar o mal.
Sofreu calada toda dor de ingratidões que impuseram
Jamais reclamou das dores que tanto sofreu (...)
A mulher que eu amei me doou todo meu modo de amar.
Por isto eu sei resistir às adversidades do caminho...
A paz que trago no peito, sempre irei expandir
Para que, onde ela estiver, se alegre por eu resistir (...)
A mulher que eu amei tinha um lindo coração,
Seu ser era só ternura, sua alma era só perdão.
Ela foi a melhor mãe do mundo,
Por isto Cristo a levou e lhe deu a salvação!
O autor é membro Efetivo da Academia Cachoeirense de Letras,
fundador da Casa da Cultura de Cachoeiro de Itapemirim e o seu
primeiro Presidente eleito.