Ao Escritor Gabriel García Márquez
"MACONDO" NOSSA DE CADA DIA
Onde fica Macondo? Eu que sei!
Nem tu o sabes também onde,
Será no teu mundo Garcia Marques?
Ou na mesmice que em nós se esconde?
A ideia desse céu de encantamento,
Lá dentro em teu mundo me responde.
Na terra dos macondoenses, pois,
O sol nunca brilhou para todos,
Mesmo aqueles além da média,
O governante puxava-os aos rodos,
Uns brilhavam em ouro puro,
Outros, e quantos! Lamas e lodos.
Macondo, a bela flor do Pantanal,
Não só dos Buendías eram suas ruas,
A poesia desse povo esquecido,
Despidos do amparo, costas nuas,
Retiravam do suor o que lhes rendia
Vida dura, vidas mortas, nuas, cruas.
Vagueia nos labirintos a imagem tosca,
Dos teus filhos numa vaga lembrança,
Nas palavras duras a esse povo teu,
Correndo ao encontro da esperança,
Sem trégua, um a um, cede ao desalento,
Morte que leva; na guerra a matança.
Rio, 04/06/2011
Feitosa dos Santos
"MACONDO" NOSSA DE CADA DIA
Onde fica Macondo? Eu que sei!
Nem tu o sabes também onde,
Será no teu mundo Garcia Marques?
Ou na mesmice que em nós se esconde?
A ideia desse céu de encantamento,
Lá dentro em teu mundo me responde.
Na terra dos macondoenses, pois,
O sol nunca brilhou para todos,
Mesmo aqueles além da média,
O governante puxava-os aos rodos,
Uns brilhavam em ouro puro,
Outros, e quantos! Lamas e lodos.
Macondo, a bela flor do Pantanal,
Não só dos Buendías eram suas ruas,
A poesia desse povo esquecido,
Despidos do amparo, costas nuas,
Retiravam do suor o que lhes rendia
Vida dura, vidas mortas, nuas, cruas.
Vagueia nos labirintos a imagem tosca,
Dos teus filhos numa vaga lembrança,
Nas palavras duras a esse povo teu,
Correndo ao encontro da esperança,
Sem trégua, um a um, cede ao desalento,
Morte que leva; na guerra a matança.
Rio, 04/06/2011
Feitosa dos Santos