Rio de Janeiro
1º de março.
Rio em festa
tento escrever
vou de canhota,
tento de destra.
Reescrever?
1º de março.
Não ficou bom,
muito papel amasso
sem definir,
arrumo, conserto,
meio sem jeito,
vou ajeitando o que traço.
Rio de Janeiro,
Por que te amo tanto?
Sou mineira,
não sou carioca.
Existe mineiroca?
Se existe,
eis-me aqui,
mineiroca faceira.
Rio,
Por que te amo tanto?
Quanto mais amo,
mais me espanto.
Da sua beleza,
Repetitivo falar.
Da boemia que exala
regada à tristeza.
Tristeza em você,
Só faz apaixonar,
sonhar, querer cantar.
Meio da noite,
sanduíche do Cervantes
querer provar.
Por que não provei antes?
Mirante do Leblon,
lugar de ir,
parar, olhar,
fechar os olhos.
Lugar de ir e achar bom.
O mar ouvir,
puxar fundo o ar,
sentir.
Deixar pensamento correr
viajar no que a imaginação fluir.
Por vezes, fugir.
Copacabana, Ipanema, Arpoador.
E a Vila?
Vila Isabel, entoa Noel.
Botafogo, Tijuca, São Conrado.
Flamengo, Glória, Catete.
Ando em suas ruas, Rio,
é nítido meu coração disparado.
Disparado e sereno.
Pão de Açúcar, Corcovado,
Jardim Botânico, Urca,
floresta da Tijuca.
Candelária, Cinelândia,
Teatro Municipal,
e a Rua 1º de março?
Um ponto cardeal?
Lapa, seus bares,
sons e tons aos milhares.
Palácio perdido
Ilha fiscal, Paço Imperial.
Baile interrompido?
Maracanã.
Perco-me entre tudo
do que sou fã.
Rio,
fica aqui o que te declaro:
Por você, meu gostoso amor.
Hoje é disso que falo.
Parabéns, terra encantada!
Parabéns, obra de arte urbanizada!
Parabéns, Rio,
lugar que sempre me dá felicidade.
Lugar de onde sempre tenho saudade.
Parabéns, Rio!
Por você, a qualquer dia,
a qualquer hora,
sorrio!
1º de março.
Rio em festa
tento escrever
vou de canhota,
tento de destra.
Reescrever?
1º de março.
Não ficou bom,
muito papel amasso
sem definir,
arrumo, conserto,
meio sem jeito,
vou ajeitando o que traço.
Rio de Janeiro,
Por que te amo tanto?
Sou mineira,
não sou carioca.
Existe mineiroca?
Se existe,
eis-me aqui,
mineiroca faceira.
Rio,
Por que te amo tanto?
Quanto mais amo,
mais me espanto.
Da sua beleza,
Repetitivo falar.
Da boemia que exala
regada à tristeza.
Tristeza em você,
Só faz apaixonar,
sonhar, querer cantar.
Meio da noite,
sanduíche do Cervantes
querer provar.
Por que não provei antes?
Mirante do Leblon,
lugar de ir,
parar, olhar,
fechar os olhos.
Lugar de ir e achar bom.
O mar ouvir,
puxar fundo o ar,
sentir.
Deixar pensamento correr
viajar no que a imaginação fluir.
Por vezes, fugir.
Copacabana, Ipanema, Arpoador.
E a Vila?
Vila Isabel, entoa Noel.
Botafogo, Tijuca, São Conrado.
Flamengo, Glória, Catete.
Ando em suas ruas, Rio,
é nítido meu coração disparado.
Disparado e sereno.
Pão de Açúcar, Corcovado,
Jardim Botânico, Urca,
floresta da Tijuca.
Candelária, Cinelândia,
Teatro Municipal,
e a Rua 1º de março?
Um ponto cardeal?
Lapa, seus bares,
sons e tons aos milhares.
Palácio perdido
Ilha fiscal, Paço Imperial.
Baile interrompido?
Maracanã.
Perco-me entre tudo
do que sou fã.
Rio,
fica aqui o que te declaro:
Por você, meu gostoso amor.
Hoje é disso que falo.
Parabéns, terra encantada!
Parabéns, obra de arte urbanizada!
Parabéns, Rio,
lugar que sempre me dá felicidade.
Lugar de onde sempre tenho saudade.
Parabéns, Rio!
Por você, a qualquer dia,
a qualquer hora,
sorrio!