SOBRE A VANESSA REDGRAVE
Ás vezes me dá vontade de falar sério...sério.
Hoje me lembrei das “ídalas” que nos acompanham desde a infância
Enquanto uns eram apaixonados pela Lolobrigida, pela Cardinalli, pela Bardot, pela Elisabeth Taylor, eu adorava a Vanessa Redgrave.
Filmes como Júlia, Ágatha Christie, e o mais intrigante de todos, Blow Up, que em português teve o subtítulo de “Depois daquele beijo” do Antonioni acho que é o meu “filme de cabeceira”.
Vanessa não era boazuda como as demais, porém era bela, alta, esguia, de lindíssimos olhos azuis e que me marcou pra toda a vida.
Este ano fiquei sabendo que sua filha Natasha Richardson, também atriz, morreu em um acidente no Canadá, quando praticava esqui no gelo.
A morte faz parte da vida, mas deve existir uma ordem natural das coisas, deve ser uma fila indiana, não deveria ser permitido “furar a fila”.
Como na música do Chico, “Pedaço de mim”:
“A saudade é arrumar o quarto do filho que já morreu”.
Imagino que não deve haver dor maior.