AMOR MATERNO

Não há nada comparável

Entre amores sempiternos,

A essa afeição indelével

Do infinito amor materno.

Carregando o frágil filho

Em seu colo de veludez,

Não há mácula: só encanto

Nessa terna languidez!

A sua presença ornamenta

Os douros palaciais;

Com a mesma dimensão consola

Os casebres em seus ais!

Sua sapiência infinda

Ensina-nos o bem viver...

Seu amor despretensioso

É luz no anoitecer!

Oh, minha mãe querida!

Já não a tenho comigo,

Mas minha prece eterniza

O amor que lhe dedico.

Em meus sonhos mais queridos,

Oferto-lhe as mais belas flores!

Fecho as pálpebras num sorriso,

Dando-lhe beijos na fronte...

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 05/05/2009
Código do texto: T1576899
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