Ode à Marilene
Homenagem
à minha esposa:
O céu azul aberto e livre...
E meu coração a pulsar
Em perfeita analogia
Como as ondas trépidas do mar!
A natureza em festa...
A timidez desse olhar!
Prazeroso antagonismo
Que me leva a te amar!
Anjo bom..., me guarda e ensina
Em constante companhia.
Quero-te sempre perene
Minha meiga Marilene!
Num gesto grato e sensato,
Tomando-lhe as mãos delicadas,
Oferto-te meu abraço,
Eternizando esse enlace!
Não fora essa união plena,
Em doces laços de afeto,
Minha vida incorreria
Em profundos desafetos.
Quando um dia, implacável,
O tempo nos separar,
Ainda assim, em outro plano,
De mãos dadas seguiremos
O divinal curso estelar!
(Verão - 2006)