Filho de Mamãe
Gato manhoso,
Sofre,
Tem que dar nas patas,
Ao cruzar com cão revoltado,
Sem comida,
Sarnento,
Raivoso.
Quase Pe(r)feito
Se elegeu induzindo os japoneses,
Ganhou,
A cidade esqueceu;
Passado os anos,
Lembrou que deve trabalhar para a reeleição,
Alguma coisa fez,
Nos últimos meses.
No entanto,
Recebeu o soldo mensal,
Durante os mais de 3 anos,
Líquido,
Sem descontos,
Salário integral.
Votando direito,
Reeleja o pérfido Prefeito.
O problema está em sua residência,
Mas o cego insiste em achar que somente no âmbito Federal.
Nacionalidade,
É nacionalidade...
Dona Bituca:
Acesa,
Não vale apagada,
Ela sempre aparece do nada:
Uma aqui,
Outra ali,
Mais uma acolá.
E o povo sauda,
Reverência,
Aplaude,
O que é sinal de prosperidade,
De novas culturas agrícolas,
De bois em manadas,
Florestas e matas queimadas.
Contribua você também:
Alugue seus pulmões
E troque oxigênio por cinza,
Nuvem de fumaça,
Não produz chuva,
Tosse o sabiá,
Espirra o canário,
Notas e acordes,
Da sonora poluição.
Sanfoneiro Sivuca,
Volte à Terra,
E colabore você também,
Cuspindo bituca,
Acesa,
Óbvio,
No chão.
Sociedade é doença contagiosa.