Inverno

Nevoeiro baixo,

Ao relento,

Dormem os bichos no baixio,

Não resfriam!

"Nunca fiz nada de anormal"

Frase de Dudu, ex-jogador camisa 10 do Palmeiras, falecido ontem. Saiba que se não fez com a bola nos gramados para enobrecer, fazer brilhar os olhos dos torcedores, fizestes pela moralidade dos ouvidos dos humildades cidadãos e não menos, destes uma bolada bem chutada na bunda do nosso ex-detento, ao dizer que Ele "é alma mais honesta do mundo". Só por esta frase, prisão merecida.

Ser gente, respeitar e ser respeitado e incluído as palavras, ser inteiro honesto no que se propõe fazer, é o mínimo que se espera de alguém; e ninguém faz favor em exercer tais virtudes; quando as possui, óbvio.

Para pratica-las, não é preciso ser Cristão, ler Confúcio, Sêneca, Sócrates, Ghandi, Cora Coralina, etc; pois para ouvir, bastam ouvidos; para ver, bastam, olhos; e para ser consciêncioso, bastam percepção aguçada e coração sensato.

Na Copa, na qual o artilheiro foi o centroavante da Alemanha, perguntaram para Ele "como se sentia sendo artilheiro da Copa com àquela idade e provavelmente, a última para Ele".

- Eu e meus companheiros viemos prá cá com os mesmos propósitos: Eles, por serem muito melhores, mais habilidosos que Eu, tocarem a bola e criarem a jogadas, passando-a para mim, fazer o gol. É a contribuição que poderia dar - e dei.

Mas, acima de tudo isso, viemos sabemos que somos um todo, um conjunto e jogamos não para nós, mas para o país Alemanha. Somos alemães, jogando por todos os alemães."

Sobre Macas, Doenças, Homens Honrosos & Canalhas

Primeiro:

Quem imaginou o esparrame de doenças devido os modos artificiais, o que gerariam as mutações genéticas e assolariam as vidas no Planeta séculos mais tarde, superfaturamento e derrame dinheiro nas construções e como seriam, principalmente, os hospitais públicos administrados pelos Municípios e Estados, não tenho dúvidas que suicidou. - isso mesmo, antes que os gênios Jeca Tatu hi-tec ou engomadinhos de ar condicionado que leram, diga, esse formou-se em escolas cujos laboratórios são dominados pelo senso comum, o visto todos os dias pelos meus olhos já disseram. Eles viajam em boleias de caminhões, na proa de barcos e canoas, nos lombos de jegues e asnos, em asas de prata de aviões e aterrissam em pontos pertos ou em lugares arbitrários distantes. Quando se destina, especificamente ao estudo de saúde pública, qualquer teto de hospital, é heliporto. Se tudo for abaixo, serei socorrido.

Segundo:

Nesses, sem pensar muito, nem os filhos de vereadores dos municípios com menos de 5 mil habitantes, frequentam.

Terceiro:

Quem frequenta, certamente condena quem o fecundou e se arrepende de ter sido lançado à Terra Brasilis.

Quarto: menção honrosa para os essenciais heróis que bravamente assumem o plantão e operando, bravamente, com os precários instrumentos disponibilizados, de vossas mentes pensantes, de vossas mãos e braços responsáveis e comprometidos, a massa retornará ao lar com uma certa dose otimismo e esperança em dias melhores.

Melhores dias para quem recebeu, sem nada deixar; por que para quem o deu condição de pensar em melhoras, ressuscitou-o, de retomar a vida cotidiana com mais otimismo, já é passado.

E fazendo uso da antipatia, ingratidão e da ignorância que os governa, bate no peito e diz com ênfase: "quem vive de passado é museu".

Quinta: o dístico "muita saúva e pouca saúde, os males do Brasil, são", dito pelo personagem Macunaíma, do livro homônimo, de Mário de Andrade, escrito em 1929, não é por que quando confrontado com os médicos Cubanos que vieram operar em solo Brasilis, fez com quê Eles melhorassem a qualidade das safras vindouras de frutos; salvos raras exceções, todos vieram das mesmas árvores.

Aquilo só foi movimento em defesa de ideologias políticas e a prova é que os gringos de jalecos brancos e auscultas pendurados nos pescoços bateram em retirada sem olhar para trás e as formigas brasileiras continuam cortando, naturalmente, as culturas que os muitos solos férteis produzem no seu pais; resultando em frutos carcomidos e podres; e sem pensar muito, frutos pobres de nutrientes não possuem sementes qualificadas e seletas para replantio.

Nota-se, pois, que tal metáfora aclara que as consequências recaem sobre o planejamento, desenvolvimento e operação do que se quer implantar, fatores que dependem, única e exclusivamente, do agricultor.

Aliás, etimologicamente, cultura em latim é "colere", e ao avançar no estudo, chegaremos a amar, agradar, tratar bem. Na fusão agri em grego, que é terra e cultura, chegaremos a amar, agradar, tratar bem a terra. Contudo, uma vez que fomos enviados para habitar uma casa bioecológica limpa, saudável, contemplativa, amável no Planeta Terra e não um lodoçal movediço de doenças, precisamos, urgentemente, repensar, arregaçar as mangas, trabalhar, amar com todas as forças que nos foi dadas na reconstrução de uma nova Natureza.

Natureza: casa, moradia, residência de todas as espécies da fauna e da flora; e na viagem para o que seria e, é habitat definitivo, por acerto ou erro, encontraram o casal "imagem e semelhança de Deus" expulso do paraíso meio do caminho. Vieram todos.

A fauna e a flora se uniram em biomas: aqui, ali, lá e acolá, foram se esparramando e o casal entocou sob uma loca qualquer. Caçou, pescou, bebeu, sujou as águas e fecundou; fizeram alguns rebentos, os quais foram expulsos pelo casal e não indo muito longe, esparramaram-se em casais macho - fêmea; e recorrendo ao conhecimento legado de vossos pais, a geração vindoura foi desbravar outros biomas; por fim povoando gerando novas gerações, habitando outros biomas, povoando espaços, enchendo a Terra.

À essa espécie que come, pensa, bebe, suja as águas, reclama sempre do outro e nunca de si, mas com o outro é ingrata, Aristóteles denominou-a de "Homem: animal político:

Suturando a ferida que continuará aberta: "loucura (estupidez) é fazer tudo igual, milimetricamente igual, e esperar quilômetros de resultados diferentes".

"Em corredores e quartos de hospitais ninguém joga Copa do Mundo". - de Ronaldo, (des) qualificado cidadão brasileiro que chamavam de fenômeno.

Tenho que concordar: fenômeno, fostes fenomenal na tua frase poética, mas quando precisa de atendimento médico, em que estádio de futebol compra o ingresso, cuja finalidade, é pagar caríssimo pelo pedido de socorro, imediato?

Exatamente: você pode pagar pelas escolhas, mas quem foram os suprimidos de inteligência, quais classes de homens descerebrados, que usados por você e outros tantos, deram a você e outros poucos, a condição de serem, o que são: senhores endinheirados e poderosos. No passado, todos nós sabemos; e atualmente, o que vocês retornam e investem nEles? Exatamente: mantém o que Eles já tinham e eram: cativos súditos.

Renovação geracional atuante, cultura pensante e nacionalidade: reflexo de um povo; culminando, portanto, na quietude, bem estar e caos na fila dos que esperam, pacientes, calmos, fingindo que não sentem dores, por saúde nas portas dos hospitais públicos.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 26/06/2024
Reeditado em 08/07/2024
Código do texto: T8093843
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