Haikai Poético

Sem álcool e fumaça rodo-piando na mente,

Caretice presente,

"Nada a declarar,

Lucidez ausente."

Poesia sem heresia:

Existem lugares e coisas tão belas,

Que nos fazem retornar aos tempos de criança;

E ao maturarmos, ficarmos adultos,

Com olhares apreciativos para as singelezas bucólicas de cada detalhe,

Morrer:

Não como morre a noite,

Também não é como morre o Sol atrás da morraria,

Nem como morre a flor no galho,

Mas sim,

Como morre a pena,

A memória,

O coração,

Alma de poeta.

O drone de Mateus navega as alturas;

Eu pedalo as estradas.

Contudo, ambas as máquinas apreciam as paisagens no ocaso,

As quais dividimos com outros olhos e mentes desejosos de cultura, beleza, humildade e gentileza.

Assim esperamos construir uma nova Era,

Na qual, prevaleça menos máquinas,

E mais, muito mais humanismo,

Novos homens.

Com efeito, humanismo de novos homens dotados de sabedoria, caráter, coragem e vivacidade, virtudes que formam o quadrado da felicidade. E óbvio, o quadrado da simples e risonha felicidade.

Vivida,

É poesia da madrugada;

Se não,

Sonhada;

Porque nos alerta,

"Sonhos (coloridos) não envelhecem",

O advertido,

Empresta o verso de quem,

Com notas e acordes,

Canta,

Toca,

Escreve,

É Mil,

Sons e harmonias em Tons,

É poeta.

Skol Poesia (há pelo):

Em poucas palavras,

Haikai diz muito,

E desce redonde.

Apelo,

Na pele, há pelo:

Escreva Rai cai.

Palíndromo:

Sem Paz,

Bocas e dedos macofof,

Pelo Zap fofocam.

.

.

.

"Venha me ver"

E ratifica o pedido:

"Ver-me!"

Viúva abiuda.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 04/05/2023
Reeditado em 07/05/2023
Código do texto: T7779409
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