Equilíbrio

Sem eira,

Alça e nem beira,

Sou o T,

Da cafeTeira.

Ao seu dispor,

Use e abuse!

Cauda reluzente,

Pela relva verde,

Serpenteia a serpente.

Gente é pior que erva daninha e traça, mata tudo, mas quando é atingido, berra por socorro e espera pelo milagre, que Ele como pedinte, nunca fez.

Duas mãos

Pedir é fácil; difícil é no momento oportuno e necessário, devolver ao doador, o que foi doado.

Na maioria das vezes;, Gratidão é via única de mão única.

Arrogância de Bicho danado

Com o fechamento dos botecos, estádios de futebol, sambódromos, praias e outras praças de lazer mais, tenho notado muitos seres pertecentes à nacionalidade brasileira insubstituíveis, raros, ilustres, cientistas, únicos em tudo; tal qual técnicos de futebol, cada um com suas teses e teorias mirabolantes (apenas teorias e teses) para salvar o país, fulminar o Corona e resolver os problemas num piscar de olhos, razão pela qual, digo sem pestanejar, que sem valor e inútil no meio da massa, só Deus; porque a passarada foi extinta pelo traficantes (aqui, o verbo traficar é de muita valia e está conjugado na política, nos morros, nos livros de biologia, nos lares, é estudado - apenas estudado - pela sociologia, etc) de animais de silvestres.

Embora falem não, defendam, apelem para Direitos sabe-se lá quais, (nunca pregam deveres) esperneiem por liberdade, os animais se adaptam melhor, são mais amáveis e coletivos sob as ordens do chicote; nem que nele tenha que incluir a morte pela mutação genética; ou a devastação em chão de giz causada pela guerra.

O bicho fica miúdo, quieto, amuado. Tornam-se tão amáveis, que valorizam os garis e voveiros, que por varrerem e limparem as impurezas do meio físico, são tidos como as aves rapina humana. Em nome destas duas classes de honrosos trabalhadores, Ditadura do chicote, sempre!

O vírus tenha surgido em uma província chinesa não é propriamente chinês, como a zika não é brasileiro ou a Leishmaniose paraense. Os vírus surgem em um mundo que combina degradagação ambiental, hábitos culturais variados, superaglomerações urbanas e circulação globalizada estimulada pelo "pisoteio turístico do mundo", no dizer de Byung C Han.

Nunca disseram, mas eu digo: exponha o homem à um enxame de abelhas da espécie Morte, que ele dá pulos, se sacode e espanta as pulgas, rapidinho.

Só assim para apertarem a campainha e o apagador, cuja finalidade é acender a luz no fim do túnel e saída de emergência. Caso contrário, fazem questão de continuarem sendo Jeca Tatu, cidadão brasileiro descrito por Monteiro Lobato nos idos anos de 1915.

Como diz os caipiras de chapéu torto, mentes cozidas pelo sol e bigodes amarelados pelo pito de palha e sopa com urucum, que juntamente com os garis e coveiros, os diplomados acham que eles são descartáveis e desprezíveis: "do fim de ano passado para cá, a coisa tá mais justa que boca de bode. Está se ajustando na marra do cabresto. E quem puder mais, que dê seus pulos, porque aqui na grota, a passarinhada, bichos e insetos tem vez. Aqui até minhoca está livre do gancho do anzol. A fartura é tanta, que eles não nascem para me alimentar, mas para viverem livres; e de ciclo em ciclo, renovarem suas espécies. Esse é o papel deles, pelo menos aqui nesse pedaço de terra. E agente vive em paz, sem ser amolestado por uma barata, um rato, grilo, sapo, serpente, ou leão, ou leopardo, ou cupim, ou nada. Com cada um, respeitosamente na sua casinha, ou no seu quadrado, como já ouvi dizer, nunca precisei usar a bacamarte de dois canos. Tá enferrujada e virou relíquia de meu tataravô".

"A Vida é bela". Rá, rá, rá. Eu posso ser o que for, mas o que falam de mim, nunca. Sobretudo, Eu sou rebelde, arredia, cruel, rude, desaforada e não aceito predicados leves e eufemicos. Aprenda, sofrerás menos!

Brasileiro é povo sem coração. Diz com naturalidade: fique em casa. O canalha não pensa no coveiro, no gari, no pessoal da saúde, nos da segurança, etc. Qdo a mãe dele cair em desgraça, que alguém indiferente diga: fique em casa.