O Anu e o Miíase
O berne cru,
Escamoteia os olhos nus.
É questão de tempo,
Em breve será devorado,
Pela gula da bicada do Anu.
P.S.: contrário do Homem Broncus, que já veio para a Terra com muitos privilégios, por isto nasce e morre encostado nos prazeres da zona de conforto, umas mais outras menos, qualquer espécie animal tem seu necessário e útil porquê poético em detrimento da rima, versos naturais.
Sobretudo, a poesia não está no ramalhete de flores,
Mas sim, no caos estabelecido pela competição da sobrevivência.
Atente-se, olhos vivos, pois o predador, a presa e o parasita pastam a mesma erva, cobrem-se com o mesmo cobertor, habitam o mesmo espaço.