Flâmulas e Novenas

No alto do cerrado,

Trinam as Siriemas,

Anunciando o desjejum.

A tarde vêm sem demora.

Outrora, a manhã,

Já foi Aurora.

Nas mangueiras,

Pássaros e aves recolhem-se;

Em respeito a hora do ângelus.

Benvinda e Fortuna se despedem,

José e Mariinha se foram,

Dito e Domingos também.

Flâmula de Menino Jesus na porta,

Sinal que ficou alguém.

Todos os dias,

As cenas encenam,

Flerte humano/religioso se repete.

Boa prosa, simplicidade, comiduria,

Sob cânticos de louvor,

Na casa de Deus e Dete,

Ontem, hoje e todo sempre,

Sem pagar um vintém.

As hordas de anjos dizem Amém!

Novinho em folha,

Lançado na cova no dia certo,

Germinou, fecundou,

Engravidou a terra.

Androceu e Gineceu,

Comemorando felizes, estão;

Por que sêmem tinha!

As águas dulcícolas que fluem em Bicas não chegam às procelas salinas do mar.

Brincadeira de Roda Virtual

Corre cutia;

Pare de poesia;

Hasteg# segue a grosseria.

Dia e noite;

Noite e dia.

P.S.: vamos, a varinha tá com o leitor. Faça uma forcinha, humanize-se, ensine para seu filho e neto, ainda dá tempo.

Se nada ensina,

No futuro,

Nada ou tudo,

Tudo... ou;

Nada será!

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 20/08/2019
Reeditado em 23/08/2019
Código do texto: T6724503
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