Flâmulas e Novenas
No alto do cerrado,
Trinam as Siriemas,
Anunciando o desjejum.
A tarde vêm sem demora.
Outrora, a manhã,
Já foi Aurora.
Nas mangueiras,
Pássaros e aves recolhem-se;
Em respeito a hora do ângelus.
Benvinda e Fortuna se despedem,
José e Mariinha se foram,
Dito e Domingos também.
Flâmula de Menino Jesus na porta,
Sinal que ficou alguém.
Todos os dias,
As cenas encenam,
Flerte humano/religioso se repete.
Boa prosa, simplicidade, comiduria,
Sob cânticos de louvor,
Na casa de Deus e Dete,
Ontem, hoje e todo sempre,
Sem pagar um vintém.
As hordas de anjos dizem Amém!
Novinho em folha,
Lançado na cova no dia certo,
Germinou, fecundou,
Engravidou a terra.
Androceu e Gineceu,
Comemorando felizes, estão;
Por que sêmem tinha!
As águas dulcícolas que fluem em Bicas não chegam às procelas salinas do mar.
Brincadeira de Roda Virtual
Corre cutia;
Pare de poesia;
Hasteg# segue a grosseria.
Dia e noite;
Noite e dia.
P.S.: vamos, a varinha tá com o leitor. Faça uma forcinha, humanize-se, ensine para seu filho e neto, ainda dá tempo.
Se nada ensina,
No futuro,
Nada ou tudo,
Tudo... ou;
Nada será!