JANELA DA ALMA

José Ribeiro de Oliveira

Abriste a janela que te acessará à tua alma. Olha-te, para ti mesmo, através da sensibilidade que a alma constrói por entre as sensações. Seja Bem vindo ao mundo que desnuda o ser. Esteja a vontade e deleita-te na poesia. Poesia? Sim! Tudo aquilo que sentes, mas com palavras tens dificuldades para dizer; tudo aquilo que gostaria que os outros sentissem ou percebessem assim como percebes, no momento exato das emoções. Pare, pense e tente dizer por onde o teu pensamento andou e o que te fez sentir, quando simplesmente foste capaz de pensar. Apanhe as letras, forme palavras, invente frases e tente nelas expressar o que gostaria que elas dissessem. Fala, não por ti, mas por tua alma. Deixa que tua boca pronuncie o que ficou por dizer. Olhe para a periferia do teu pensamento e veja que lá podes encontrar algo bem maior o que o que procuras. Tente olhar com olhos de quem quer ver, e produza, literalmente o que se passa por tua mente. Depois, com o registro de tudo, deleita-te numa bela poesia da tua lavra.