Quarentena Neles!
O Lado Escuro dos Raybans
Se suas vistas conseguirem observar as flores nos jardins e o arco-íris no céu, pode ser que elas consigam distinguir a miríade de espécies de borboletas e colibris pelos tamanhos e cores.
O grão de areia, o de mostarda, a espinhosa sempre-viva do cerrado, nada é tão pequeno, invisível, para quem tem olhos vivos.
Os óculos raybans poderiam ser mais discretos e menos esnobes, clarearia o horizonte para os olhos; provavelmente, ambos estariam em liberdade, passeando por aí, dando continuidade ao viver cotidiano, sem serem vistos pelo colírio Corona.
Raybans diante da sutil democracia globalizada das chicotadas de couro trançado no lombo, ofusca-se, quem muito aparece!
Raybaaans, raybaans, em dias claros e ensolarados, que olhos cegos ou furados, tu guias?!
Não contribua para que o Planeta gire desmantelado em sentido anti-horário, pela falta de equilíbrio nas pernas, parafusos e mecânicos capacitados, mais do que já está.
Te manca, antes que a Globalização de ir nos olhos e mente dos outros, te espanca, Raybaaans!
Faça como a Ana Maria Praga de todas as manhãs: recolham-se hoje, para que "Sejam mais Vocês" no futuro; ou o futuro nunca existiu, por isto está fora de vossos alcance?