ATÉ UM DIA
MOTE
" Na fria noite de alento,
O acalanto desmaiou em mim."
GLOSA
Sinto-me adendro do cheiro,
E morro de prazer em teus braços,
Nos ventos das noites frias, sem dias,
A luz em eu clareia teu corpo,
Quando em eu susvava a melodia,
Buscando a fantasia lúdica d'alma,
Que lambe tua pele crua de versos,
Poetizando o ato no coito d'água,
Por entre mares em camarias,
"Na noite fria de alento,
O acalanto desmaiou em mim."