ÁRVORES
MOTE
"Dentro de eu mora a vida,
Onde não a incerteza. "
GLOSA
Meu cantarolar em poesia me faz vento,
Sinto a brisa entre as paisagens naturais,
Que reflete minha sonora voz no ar,
E, assim, vou-me embora com a aurora,
Perdendo-me da alvorada fincada na terra,
Que o tronco trincado pela raiz n'alma,
Deu a minha vida em galhos mortas,
A eterna liberdade de ser além de mim,
"Dentro de eu mora a vida,
Onde não a incerteza. "