Ossos dos Ofícios
Contrário do escriturário, político, doutores de lei, o funcionário público e outros diplomados,
Que sob ar condicionado,
Adiquirem adiposidades nos corpos,
Usam gravatam,
Sapatos lustrados,
Lábia induzindo ao erro,
E pouco servir;
Enquanto o coveiro em terra,
O servente de pedreiro (a sina e concreta) sua suja e
mal fadada existência com pá pelada.
Embrulhões:
Nó...
Jento,
Nó...
Gente!
Existem pessoas que atam,
Dão nós,
Que não desatam.
Bônus
(in)
Feliz,
Mente!
Infelizmente,
Mente,
Felizmente.
Na porta da padaria, berrava o andante:
- É lição bíblica que "nem só de pão vive o homem, bem como "comerás do seu labor e suor"; e Eu vos digo que, desde o trigo retirado para a produção de pães não seja de minha plantação, é pura verdade o alerta bíblico.
Nota do autor: embora não dê a solução, as ciências humanas tem os porquês e questiona tudo, ademais, vista por cada humanista, depende muito, dos modos e maneiras com as interpretam.
Após a escrita insensível,
Um ato de sensibilidade:
Belo é despertar no mesmo galho com dois pares de asas:
Um em meu corpo e o outro no corpo ao lado,
Os quais,
Permitindo-nos sonhar,
Voar lugares distantes,
Sem nenhum peso de culpa na costa.
O bem-ti-vi pia:
Bentivi,
Bentivi;
Ao lado,
O pombo arrulha:
Corrrrrupto,
Corrrrrupto.
Em sistema embrutecido,
Despassarinhado,
Dormem nos galhos,
Por não terem casas com telhados - de vidro?
Qual dos dois pássaros vocaliza a poesia da razão?