Gotejamento
Honestidade e respeito tem perna curta, portanto, são virtudes que se locomovem demoradamente; por isso, quase sempre, não concluem a jornada proposta.
Tenha em mente que toda Grande jornada realizada pelos gigantes iniciaram com pequeninos passos de anão.
Ande sempre com um metro no bolso e de tempo em tempo, meça as consequências de suas palavras; pois, nunca se sabe quais delas serão tomadas como conselhos estruturais para as obras futuras do interlocutor.
Feito pétalas de flores lançadas ao vento, palavras são sementes que espalham-se; e positivamente ou não, alguma germinará.
Sonhe, fantasie, iluda-se, mas só e somente, sirva o Deus de suor e realizações. Resumindo: sirva o Deus que não procrastina; que não deixa as tarefas (por exemplo, lavar um prato ou banheiro) que devem ser realizadas hoje, para amanhã.
De gota em gota, enche-se um copo com qualquer líquido; e por continuidade, de copo em copo, enche-se um oceano.
Pensando no oceano maior, que é a vida, encha-a de amor, paz e humildade.
Use a máquina que Deus lhe deu:
Toque suavemente com as mãos,
Caminhe com as pernas,
Pés deixando pegadas no chão,
Fé e persistência na mente,
Amor e bondade no coração.
Reconhecimento:
A fome faz do vaidoso egóico,
Humilde necessitado.
Enquanto Eu engomo o biscoito de goma do Gnomo;
Venha ver a vulva valvulada da viúva;
E se quiser investir um pouco na animalidade,
Traga uma garrafa que Robinho,
Juntamente com Daniel Alves e Sheila de Melo,
Vão te ensinar.
Fernando,
BraZuca filho da mamãe,
Leu e nada aprendeu sobre o Existencialismo de
Sartre,
Matou inocente em um (de)Sastre.
Reis e Súditos:
Um dia Eu clamei por justiça, igualdade, paz e imparcialidade,
Aí, incluindo família,
larguei tudo e fui ser auxiliar de coveiro em um
Cemitério de grande movimento e acolhimento.
Sob sol e chuva,
Malhando picareta e pá em terra seca,
Envolvi-me com o que mais desejava,
Bem como,
Com a soberania divina.
O mundo foi planejado em mesas redondas cheias de flores, gargalhadas escandalosos e ideias fantasiosas;
Contudo, quem estava presente no planejamento, não apareceu para a construção,
Com isso, foi construído com lágrimas, sangue, caos e covas.
Via de regra,
O corpo,
Cuja mente pensa,
As mãos não se propõem a operação.
Ritual:
Só teremos a real consciência de vida coletiva,
Quando os raios solares desfazerem o orvalho da folhagem,
Quando a puberdade disser: "basta de ser criança;
De agora em diante, mensalmente, molharás o pavio,
Cor escarlate do amor,
Então, apresente-se para a dança,
Que algum cavalheiro farejador,
Te estende a mão,
Porcos que comem deitados,
Facilmente enchem as panças,
Se negar é ação,
Que as moscas varejeiras neguem as carnes,
Perfumados ranços.
Eu sou do tempo de cadeiras nas calçadas,
Crianças descalças,
Olhos penetrantes,
Prosas reconfortantes;
Agora,
Entregaram tudo para a tal de IA,
Desde a vocalização de uma águia,
Ao canto festivo dos sábias,
Prefiro ouvir o burburinho,
Que perder-me no redemoinho,
imaginar.