Velório
Ao nascer, risos, festa, felicidade incontida;
Ao morrer, lamento, choro; e ao celebrarem o velório, saudades daquele bondoso coração, que por motivos somente dele, recusara pulsar, dando vida ao antigo Ser, que daquele momento em diante, estava esticado e inerte no caixão.
De tanto "chorar" pela vacina,
As lágrimas secaram.
Enquanto Lula é vida, morrer é culpa do Bolsonaro.
Cirandando:
Na brincadeira,
Entra um, sai outro;
No resto,
Sobra o balanço da vida.
Os dias, meses, anos, décadas é contabilidade do cirandar da vida que ninguém cursa; e se ninguém cursa, é por que não há procura, não há interesse.
Todavia, na ciranda da vida, tacitamente, veladamente, enrustidamente, entram na roda e dançam para não dançar.
Provérbio Árabe:
Uma cabeça sobre um pescoço,
entre duas orelhas,
Coberta por um chumaço de cabelos,
Vende o que quer; compra o que pode.
Em verdade a cabeça está em cima,
E os pés assentados no chão.
Cama e colchão em quarto isolado: inseparáveis amigos que acolhem, aquecem, ninam e adormecem o procrastinador.
Na maioria dos lares modernos, há um ambiente na casa, como o citado acima. Em algumas delas, até mais que um.
Contrário ao que se vê na fachada, esse tipo de arquitetura é chamada "moda bio-humana" século 21.
Quem vê a floresta verde circundante, não imagina o desmatamento em seu interior.
Marca pouco Praticada
Suspenda a egóica vaidade de andar com o nariz empinado e o corpo derramado sobre tamancos e saltos-altos; e para não engrossar as solas dos pés, calce-os com as sandálias marca "Humildade".
Marca pouca divulgada, mas por sorte, ainda produzida em algumas fabriquetas de fundo de quintal.