Aniversário, Eu?

Sim, recuso-me aniversariar; pois os adeptos de Carpe Diem não aniversariam. Dito isso, parabenize-me, não lembrando e não fazendo-me lembrar, a ocasião.

Buda afirmou que "quem conhece o estado de contentamento é feliz até dormindo no chão". Vou além ao dizer que quem conhece o estado de contentamento é feliz até dormindo sobre colchão de gravetos espinhosos.

Irremediavelmente, aniversariar é festejar as respostas das perguntas sobre o aniversariante; no meu caso, Eu abri os olhos à claridade do Planeta com as respostas incorporadas no meu DNA. Portanto, vim ao mundo pronto para as adversidades; e pelo fato de supera-las no dia a dia, é motivo de festança diária e de leão, matança.

Sobre data de aniversário, no máximo, respeito a que consta na Certidão de Nascimento. Afinal, quem é como o Sol, finda o ciclo ao findar o crepúsculo noturno e renasce, ao iniciar a aurora matinal.

Assim, tal qual um animal polinizador que zumbiza, que vagueia o interior de uma flor, sem alarde e deixando as pegadas sob passos lentos, sigo fortemente obstinado, em direção ao Nirvana.

Validando a Simplicidade:

O narrador descreve em palavras a poesia escrita pela Natureza. Plena simbiose.

O primeiro voo de um pássaro:

Revolucionar e renovar exigem bravura e coragem; virtudes inerentes à Natureza. Formidável cair e voar!

Uma xicrinha de doce caseiro:

O conservadorismo de falar olhos nos olhos, é grandioso sentimento de amor, respeito e empatia pelo próximo; virtude não incorporada no Sapp.

Esclarecimentos sobre a agressão corporal leve e as ameaças verbais:

Em razão das constantes discussões sobre o processo que esta em curso e a desocupação da casa acordada entre as partes, o que deveria ter acontecido até o início de dezembro de 2022, Raíssa Bigliatore e seu marido, Jonatas Dias Pontes, inquilinos da vítima desde novembro de 2020, agrediram o proprietário do imóvel.

O fato ocorreu na segunda semana de janeiro de 2023, quando a vítima, Elair José do Carmo, lavava roupas e o piso da parte de baixo. Raíssa surgiu repentinamente na janela do quarto de fundo e sem medir as consequências e danos, lançou sobre a costa da vítima um balde preto, tamanho médio e um copo, ambos de plástico. Pelo impacto e o diâmetro da área molhada, o balde e o copo deviam estar com água; apenas água.

No lado oposto, apoiado no gradil fixado no piso acima da escada, por qual os pavimentos são separados, o seu marido gargalhava, filmava com a câmera de celular e ameaçava a vítima com palavras ofensivas e desafiadoras.

No palavrório, disse que vai requerer usucapião da casa; afirmou que vai pedir em juízo a prisão da vítima como Jack; que sua "ficha completa" foi passada para os "manos"; e que a vítima não perdia por esperar, pois coisas piores vão lhe acontecer, em breve. Como não bastasse, em áudio enviado, ironiza o Juizado, ao dizer que "bunda de nenê e cabeça de Juiz...".

Incluindo chantagens, insultos e xingamentos, é corriqueiro o autor incitar os filhos e o namorado da filha a fazer gestos obscenos para a vítima. Em uma das discussões, sua filha aparece na janela de um dos quartos mostrando o dedo maior (médio) apontado para o teto.

Voltando ao caso, atendendo o pedido de Raíssa, a inquilina Silvana que reside na parte de baixo, guardou os utensílios domésticos, os quais foram resgatados pela vítima; o que gerou um certo conflito entre a vítima e Silvana.

Ao ouvir a discussão, Jonatas apareceu na janela do quarto de fundo e em defesa de sua esposa, disse para Silvana que a vítima mentia ao dizer que foi alvejado nas costas. Completou justificando que Raíssa lavava a janela e por alguns segundos de descuido, os utensílios escaparam das mãos de sua esposa.

A contradição e mentira residem em alguém lavar algum objeto, sem os materiais adequados à limpeza proposta, ou seja, sabão em pó, cloro, detergente, escova, esponja, pano, etc.

Em mais de dois anos de locação, os inquilinos nunca, jamais lavaram as janelas e portas. Aliás, a área comum da parte de cima, incluindo a garagem e a calçada, são rotineiramente varridas pelo proprietário.

Logo, uma pergunta faz-se pertinente: o que levou Raíssa lavar a janela, exatamente, no momento que a vítima estava exposta e indefesa, realizando os trabalhos de limpeza da área de baixo?

Por volta da terceira semana de maio, devido os insultos e xingamentos dos adolescentes, a vítima se desentendeu com Felipe, namorado da filha do autor. Quando tudo parecia ter sido normalizado, um carro preto pára abruptamente na calçada da Rua Cipotânea, e em total descontrole emocional, com o dedo indicador em riste, a mãe de Felipe reinicia os xingamentos e insultos, humilhando e acuando a vítima, expondo-a ao ridículo em público. As cenas intimidadoras e acusadoras demoraram, aproximadamente, 15 min.

O autor usando as mesmas artimanhas e estratégias de ataques anteriores e afirmando em palavras que "coisas piores iriam acontecer", o retrovisor esquerdo (lado do motorista) apareceu quebrado no piso da garagem que fica em frente ao quarto de casal dos autores.

O detalhe é que na tarde do dia anterior ao fato, após fazer uma corrida para a vizinha, senhora Ednalva, o carro foi colocado direto na garagem; pois na manhã seguinte, por volta de 7h e 30 min, a vítima levaria-a ao médico; e assim fizera.

Portanto, a vítima não deixa o carro na rua nem por alguns minutos, quanto mais, por uma noite.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 31/12/2022
Reeditado em 23/03/2023
Código do texto: T7683697
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