Homeless...
Em português, é sem casa; à continuação, no Brasil é...
P.S.: homeless: tal palavra não emplaca como neologismo no Brasil, exatamente, porque em se tratando de "ser sem alguma coisa", somos, genuinamente, originais.
Exemplificando, o político faz parte da classe dos "sem votos" e em época eleitoral, torna-se pedinte de luxo. Obviamente, suprindo-o, o eleitor sem... é o maior alvo.
No entanto, no correr dos 4 anos de mandato do felizardo, chorará solicitando o ressarcimento do voto investido.
PIXcar de Olho
No universo humano, dinheiro no bolso - modernamente, PIX - é a única maneira que afasta, manda para longe, a triste e desnutrida feiura; e os que o promovem festanças rodeadas de selfies e sorrisos de dentes de porcelana.
Resumindo: o dinheiro transforma casas, palafitas, gaiolas e barracos desolados, em felizes viveiros de amigos; que por minutos, dias e semanas, fazem os pardais, pombos e rolinhas, sentirem-se pavões festeiros.
Quem é você nesta real Água Verdadeira?
Resultado da falta de eficiência e prática do planejado pelo governo, mais a ação do pseudo cidadão, insistimos na velha e tradicional cultura brasileira de chegar ao fundo do abismo, ou melhor: de chegar ao esgoto absoluto, para buscar a solução salvadora.
Em nome da verdade, se isso ocorre em SP a olhos nus, pior nos cafundós do restante do país. Não obstante, os quase 50% do território sem saneamento básico afrontam a saúde pública; porém, as teorias conspiradoras sustentáveis engabelam os ingênuos.
Quem é você nesta triste e lamentável realidade? Por aceitar e conviver passivamente com ela, no mínimo, cúmplice. Por que o restante faz parte da gama de "inteligentes" que aprovam e aplaudem em pé invasões de áreas; o que aumenta, progressivamente, o desordenamento do ecossistema habitacional urbano.
Em inúmeros casos, a empregabilidade da ignorância coletiva rende altos dividentos; no entanto, a longo prazo, a fatura chega para a maioria.
Aí, ao notar o cobrador batendo em sua porta, todos os colaboradores negam sua participação na Trágica Cultura do Absurdo.
Deveras, nacionalidade e cultura representam um povo!