Hoje...
Todos limpam o baton das taças, retiram a toalha da mesa da cozinha, varrem a casa, retiram o vinil da vitrola Sonatta e desligam o som, guardam as vestes brancas no guarda-roupas e recolhem os ossos de frango ( isolamento em pano pandêmico, mais sobrevivência assistencial de governo, é igual final de ano magro) das travessas e pratos. Orando pela vinda rápida da vacina, retornam ao ano anterior.
A ida à praia tostar os neurônios sob sal, sol e mar, fica para o próximo final de ano, se a pandemia permitir.
A pobreza e a falta de metas, objetivos e planejamento a longo prazo, são sintomas de doença virótica, silenciosamente; e matam mais que o Corona.