Filosofia de Botequim - XXXIV
Quem escreve, desnuda-se.
De um homem de caráter duvidoso, duvide até da caridade que ele faz.
Muita gente acumula mais lixo no coração que atrás da orelha, debaixi do tapete e
atrás da porta.
O poeta não e um fingidor, que finje a dor, mas sim um trabalhador, que trabalha a
dor!
Muitas "caras metades" quando vão embora, levam-nos metade da cara.
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O amigo Heculano Alencar com irreverência sadia, nos presenteou com essa matéria.
Filosofia de Branchu:
Liberdade é defecar de porta aberta? (ditado popular)
Ventre livre
Quem já viu uma pomba, bem de perto,/defecar na cabeça dos passantes,
é capaz de saber como era antes,
quando o homem obrava a céu aberto.
Quando o jovem era muito mais experto,
mais cordato e amigo, mais sincero...
Quando o rock era menos que o bolero
e a latrina não tinha um lugar certo.
Quando o velho não tinha cerimônia
de expelir seus odores de amônia
pelos postes e moitas da cidade.
Quem não pôde na vida, seu poeta,defecar num lugar de porta aberta,
não viveu plenamente a liberdade.