Minha Mãe, minha Heroína
Certa vez um arquiteto e músico brega, desses tipo Safadão, funqueira Anita, Pablo Vittar, Michel Teló, Sheila do Tchan, dançarina na boca da botija e mais um turbilhão deles, declarou: "mãe é mãe, vaca é vaca".
Completaram: e ambas são animais mamíferos, que alimentam as crias através dos úberes.
Eu, hein; cruz-credo, credo em cruz nesses diabos, sem lar, sem pátria, sem mãe!
Para os espertos, privilegiados e oportunistas, a honestidade pertence aos ignorantes e idiotas; por isso isola-se, por sí, só.
Fez reunião, rodinha de ajuntamento de gente, para boa e solidária coisa, não é.
Deveras, Ronaldinho Gaúcho, cultura e nacionalidade é tudo, ou quase tudo. Tens mãe, sim?
Por sorte, minha MÃE foi estúpida e ignóbil na arte de gerar e educar um desdentado coveiro, ou enterrador, se assim desejar.
Sem mãe, digo Mãe e não amamentadora, não se constrói uma família, e sem famílias, não constrói cidadãos sérios, honestos, comprometidos e capazes; e sem cidadãos como descrito acima, não se constrói uma sociedade; e sem sociedade, não há país.