Geração Corona
É nessa hora que valorizam, carregam no colo, dizem que são seus amores, bajulam os idosos, avós e bisávos, ou pagadores das faturas mensais; sobretudo, são aposentados diabéticos e depressivos, pagadores das faturas mensais dos perdulários que possuem debaixo de seu teto.
Aos poucos, devagar, devagarinho, como canta Zeca Pagodinho, lentamente, cozido em chamas brandas, a geração Corona vai temperando e roendo o esfarinhado tutano dos bondosos, ingênuos e cegos velhinhos.
Gente, chamado pais, sempre formou e ensinou o educando / parasita futuro, predador de seus professores.
E perpetuando a espécie, seguem empurrando os carrinhos, meio de transporte da felicidade e pobreza coletiva.
N.A: guarde o bom Velhino na canastrinha, trancada à sete chavonas, senão, para o Covid, vosmecê perde a boquinha. Ai, o filhão também fará parte da lista dos desaparecidos.