Psicoletras
Quando em crise existencial depressiva, a ponto de explodir o mundo, com a caneta em punho, a mente flamejante e os neurônios faiscando paz e amor, dinamito a folha de papel virgem; e não demora muito, tudo passa, menos o eterno retorno de perguntar: "quem sou eu; qual o motivo d' eu existir; o que devo fazer para ser útil e necessário à coletividade; aonde eu quero chegar com minha (in)sanidade; quem eu quero atingir com minha escrita; em que fase da vida, aliarei à morte? Sei que são perguntas absurdas, desconexas, vazias e inócuas, mas quem é o Pepsiquiatra, ou Pepsicólogo que irá dizer-me quem eu sou e o que penso?"