Poder e Subalternos
Está lá, do início ao fim da Constituição, o Direito Adquirido; e nada de dever obrigatório. Mal dita cracia dura do Demo.
Leis, leis, leis, quem as aceita, impostas pelos Reis.
Cale a boca otário energúmeno, pois há quem se privilegie com elas, e é isso o que importa. Contente-se com o que lhe é permitido, ataque ou defenda-se no rigor das leis, ô nobre súdito.
Leis se vendem, tanto quanto se compram. Sobretudo, Democracia tocada por Leis é a iguaria nobre de corrupto e corruptor.
Na democracia, ditadura, aristocracia, militarismo, ou em qualquer outro regime dominado por gente, contra o Poder não há resistência.
Se queres um sistema justo e iqualitário, vá se ter pastando capim com os quadrúpedes, infeliz reacionário!
Na vida e no nosso eterno roubo de cada respirar, ou adapta-se, ou morre. E morrer? Poucos se arriscam ao desconhecido.
Concluindo, permito-me à omissão, maneira velada de corrupção. Sou sim, um corrupto assumido. Porém, todavia, legitimado por Leis, criadas pelos e para os Reis.