Retorno
Ontem, primeiro de maio, em comemoração ao Dia do Trabalho e no dia do trabalho, não se trabalha; nada fiz de útil. Aliás, em respeito à data, parei até meus órgãos vitais. Portanto, resumindo: no dia de ontem, morri para a vida.
Passado 1min do dia 2, estou retornando às atividades normais, religando o coração e demais órgãos e tecidos. Pondo tudo para funcionar, inclusive a mente para pensar e mão para escrever, o que a mente pensou. Foi simplesmente tediante ficar 24h inerte, sem pensar, sem me movimentar, sem fazer nada.
Dia do trabalho, não engano ninguém, como fazem com os empregadores.
Definitivamente, tanto eu como as coisas que me pertence, não trabalham.
Entendo que comer, beber, respirar, falar, ler, escrever, ouvir, caminhar, movimentar, tudo é trabalho; e trabalhar, dá trabalho.
Nota-se pois, que comigo não há meios termos, sou radical, extremista ao extremo; uma coisa ou outra, esquerda ou direita; sim ou não, guerra ou paz, trabalho ou vagabundice; vida ou morte.